Prevenção cardiovascular na mulher , tem diferença?
A doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo tanto para homens como para mulheres. Mas as mulheres acabam sendo mais subdiagnosticadas e consequentemente menos tratadas efetivamente do que os homens.
Um dos desafios é o reconhecimento dos sinais que levam a suspeita de um infarto em mulheres. Muitas vezes, ele não se manifesta com aquela dor no peito típica, em aperto ou queimação que é desencadeada por esforço e melhora no repouso. Os sintomas podem ser atípicos: fadiga, falta de ar, dor de estômago, náuseas, dor na região cervical, na mandíbula, nos braços ou nas costas, tontura.
Dessa forma, tanto a mulher quanto o médico assistente pode não valorizar e não investigar, perdendo tempo para o diagnóstico e tratamento, tempo esse que é crucial para o coração. Muitas vezes o quadro pode ser confundido com ansiedade, síndrome do pânico.
A mulher além dos fatores de risco habituais, conhecidos para ambos os sexos como hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, ela ainda apresenta os fatores de risco adicionais relacionados ao sexo feminino como a história gestacional e comorbidades além da menopausa.
A menopausa encerra com o efeito protetor do estrogênio, por isso as doenças cardiovasculares nas mulheres acabam começando em média uma década mais tarde do que nos homens.
Não ignorar sintomas e procurar atendimento médico o mais breve possível, manter um estilo de vida saudável e realizar Check-up regular principalmente após a menopausa.