Síndrome do pânico e doença cardiovascular – qual a relação?
A síndrome do pânico envolve ataques de pânico frequentes, que são períodos de medo extremo e desconforto que surgem de repente e sem aviso. Por diversas vezes os sintomas se confundem com os portadores de doenças cardiovasculares.
Os sintomas comuns incluem:
– palpitações ou batimentos cardíacos acelerados
– sudorese
– tremores
– falta de ar
– dor ou desconforto no peito
– náusea ou desconforto abdominal
– tontura ou sensação de desmaio
– medo de morrer.
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Embora a síndrome do pânico seja uma condição psicológica, os sintomas físicos que a acompanham podem imitar os problemas cardíacos. A ansiedade e o estresse crônico associados à síndrome do pânico podem ter efeitos prejudiciais a saúde cardiovascular.
Pessoas com síndrome do pânico podem adotar comportamentos que aumentam o risco cardiovascular, como sedentarismo, tabagismo e alimentação inadequada, devido a dificuldade em lidar com o estresse e a ansiedade.
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O estresse crônico e a ansiedade, presentes na síndrome do pânico, promovem aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, da liberação de fatores inflamatórios que prejudicam a saúde do coração.
O tratamento dessa condição é multifatorial com apoio de especialistas, psicólogo, psiquiatra, técnicas de relaxamento, busca de estilo de vida saudável, exames para avaliar a saúde cardiovascular.
Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo, e ambos estão intimamente ligados.