Sono ruim é igual a arteriosclerose, insuficiência cardíaca e depressão; entenda

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Dra. Gisele Dazzi

O sono de má qualidade desencadeia uma série de problemas graves como arteriosclerose, insuficiência cardíaca e depressão. Dormir bem é uma pré-condição para ter uma boa saúde e bem-estar. Durante o sono o corpo realiza importantes processos de reparação e manutenção, incluindo a regulação da pressão arterial e a redução da inflamação.

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Estudos indicam que pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm maior probabilidade de desenvolver arteriosclerose em comparação com aquelas que dormem de sete a oito horas. Essa doença se caracteriza pelo acúmulo de placas nas artérias, que pode levar a doenças cardiovasculares.

Durante o sono profundo, o corpo reduz a frequência cardíaca e a pressão arterial, proporcionando um período de descanso crucial para o coração. A falta de sono impede que o coração tenha esse período de recuperação, aumentando o estresse cardiovascular.

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A apneia do sono, uma condição em que a respiração pára e recomeça repetidamente durante o sono, é especialmente prejudicial. Esta condição está associada a um risco significativamente maior de insuficiência cardíaca, pois causa flutuações na pressão arterial e níveis de oxigênio sobrecarregam o coração.

ALÉM DOS IMPACTOS FÍSICOS!

O sono de má qualidade também tem consequências significativas para a saúde mental. O sono regula o humor e é essencial para o processamento emocional. Não dormir interfere com esses processos, levando a desequilíbrios nos neurotransmissores e hormônios que regulam o humor.

Pessoas que sofrem de insônia ou outros distúrbios do sono têm um risco maior de desenvolver depressão. Além disso, a depressão e os problemas de sono muitas vezes se reforçam mutuamente, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.

Em resumo, a má qualidade do sono é um fator de risco. Garantir uma boa qualidade do sono é fundamental para a manutenção da saúde cardiovascular e mental. Adotar hábitos saudáveis como manter um horário regular para dormir, criar um ambiente propício e evitar estimulantes, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e reduzir o risco dessas doenças.

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Dra. Gisele Dazzi

Médica endocrinologista e seu propósito aqui na coluna Vida Saudável é trazer informação e novidades para que você melhore a cada dia sua qualidade de vida. @dragiselelorenzoni