Travei a Coluna! E agora? Saiba o que fazer

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Dra. Guacyra Muzzi

Você sabia que 7 em cada 10 pessoas irão apresentar dor lombar em algum momento de sua vida?

Felizmente, a maioria dos casos é de origem benigna, como algum traumatismo leve ou esforço excessivo da musculatura ao levantar um peso exagerado, ou permanecer muito tempo em postura inadequada. Esses casos costumam se resolver apenas com analgésicos comuns e fisioterapia em cerca de 4 a 7 semanas. E o repouso não está indicado, exceto nos casos de dor muito intensa e, ainda assim, por curto período de tempo.

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Entretanto, precisamos estar atentos para alguns sinais de alarme que sinalizam uma possível causa mais grave para a origem dessa dor súbita e intensa. Chamamos esses sinais de “bandeira vermelha” e dentre eles podemos citar:

– dor súbita em paciente jovem
– dor capaz de acordar o paciente durante a noite
– dor em paciente com câncer
– dor em paciente que faz uso crônico de corticóide ou outro imunossupressor
– história pregressa de traumatismo grave
– presença associada de febre
– presença associada incontinência urinária e/ou fecal

Diante de algum sinal de alarme, ou mesmo diante de dor lombar que não está melhorando com o passar dos dias, o médico deve ser consultado para que possíveis causas mais graves sejam investigadas e tratadas, como por exemplo: fratura vertebral, infecção, tumor ósseo ou compressão medular.

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Além disso, mesmo os casos benignos possuem cerca de 50% de chance de recorrência ao longo de 1 ano, caso não haja mudança no estilo de vida.

Portanto, se a sua coluna “travou” não se automedique!

Procure um especialista em dor para que as medidas corretas sejam tomadas em momento oportuno!

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Dra. Guacyra Muzzi

Médica Anestesiologista, especialista em Cuidados ao Paciente com Dor no Hospital Sírio Libanês. Especialista em Intervenção em Dor pela USP/ Ribeirão Preto. Responsável pelo ambulatório de Dor Oncológica do Hospital Santa Rita de Cássia. @draguacyramuzzi