Saúde

Vitacid, ácido, gel: veja como secar espinha sem manchar a pele

Medicamento de aplicação local recomendado para tratar a acne e reduzir os cravos na pele pode causar queimaduras, escamações, coceiras e feridas na pele

Foto: Pixabay

O uso indevido de medicamentos parar tratar peles acneias é muito comum. Algumas pessoas costumam pegar dicas da internet para melhorar a aparência do rosto, mas isso pode acabar saindo mais caro. Um exemplo disso é o remédio Vitacid, que pode ser um veneno para a pele.

A dermatologista Dra. Fernanda Aguirre Bottura, explicou em seu Instagram sobre os perigos de usar cosméticos sem prescrição médica. Principalmente quando é para o tratamento de acne, que é o caso do Vitacid.

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A dermatologista explica que esse produto é um ácido usado para melhorar a pele acneia. Sua composição não é apenas de um simples creme para o rosto, como muitos influencers afirmam, o produto é um medicamento e deve ser prescrito por um médico.

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O que é Vitacid?

O Vitacid é um medicamento de aplicação local recomendado para tratar a acne e reduzir os cravos na pele. Sua fórmula contém tretinoína, que regula o crescimento e diferenciação das células da pele, além de possuir propriedades anti-inflamatórias.

Esse remédio pode ser encontrado na forma de gel ou pomada, com diferentes concentrações de tretinoína, com os nomes Vitacid gel, Vitacid creme ou Vitacid XT. 

O Vitacid deve ser usado apenas com indicação do dermatologista, e é vendido em farmácia ou drogarias, mediante apresentação de receita médica.

Para que serve

• Acne vulgar leve a moderada;

• Linhas ou rugas de expressão;

• Envelhecimento da pele causado pelo sol;

• Manchas ou aspereza na pele;

• Cravos na pele;

• Espinhas.

Mesmo sendo indicado para o tratamento das espinhas, o remédio pode causar queimaduras irreversíveis na pele, além de descamação, coceira, ressecamento e feridas. É importante buscar um dermatologista antes de fazer o uso do medicamento. 

RECEITA CASEIRA: MERGULHAR ROSTO NO GELO AJUDA A DIMINUIR CRISE DE ANSIEDADE

Alguns métodos simples e fáceis podem solucionar crises de ansiedade e reduzir o estresse ao longo do dia

Foto: Reprodução/Pinterest

É comum o uso de algumas técnicas caseiras para o alívio de sintomas da ansiedade, e, recentemente, viralizou que mergulhar o rosto em uma bacia com gelo também pode aliviar as crises. Será que funciona?

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O uso do gelo oferece uma série de benefícios para o corpo, mas agora está sendo considerado para reduzir o estresse e a ansiedade. Após a prática de exercícios físicos de alta intensidade, é mais comum do que se imagina recorrer a banhos de gelo. O uso do gelo, seja imergindo o corpo em uma banheira ou aplicando-o em áreas específicas, é uma prática frequente na recuperação de atletas exaustos.

Conhecida como crioterapia, essa técnica terapêutica é utilizada para tratar lesões e dores corporais por meio da aplicação de baixas temperaturas, o que reduz o fluxo sanguíneo na região e promove a vasoconstrição. Embora seja diretamente associada ao aspecto físico, essa prática também está relacionada a outros benefícios, como a redução do estresse e da ansiedade.

Segundo o professor de Psicologia José Aparecido da Silva, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, no contexto da ansiedade, o uso de gelo atua como um mecanismo para tentar reduzir o fluxo sanguíneo. Ele menciona: “Na maioria, o gelo tem sido empregado como analgesia, visando diminuir a dor e, possivelmente, melhorar a condução neural”.

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Existem outras formas de utilizar o gelo para tratar questões emocionais. Por exemplo, durante uma crise de ansiedade, alguns especialistas recomendam que os pacientes segurem uma pedra de gelo na mão. Essa prática desloca a atenção para a sensação provocada pelo gelo na pele, desviando o foco dos sintomas da crise.

Alguns estudos também indicaram aumentos nos níveis de substâncias químicas cerebrais responsáveis pela regulação do humor, como a dopamina, após uma imersão em água fria, o que pode explicar a sensação de bem-estar experimentada após a natação.

Além disso, submergir o rosto em água fria pode ativar a parte do sistema nervoso parassimpático, que induz o relaxamento do corpo após situações estressantes. Esse processo pode auxiliar as pessoas a se sentirem mais tranquilas e a controlar a inflamação. Conforme destacado por Mark Harper, do Royal Sussex County Hospital, cujos estudos envolvem natação em água fria, diversas condições, incluindo a depressão, têm sido associadas à inflamação crônica.

GELO MELHORA A PELE?

Recentemente divulgada nas redes sociais por personalidades como Rafa Kaliman e Jade Picon, a técnica tem recebido muita atenção em todos os meios de comunicação. A “skin-icing” consiste em mergulhar o rosto por alguns segundos em uma bacia com água gelada e cubos de gelo, ou aplicar os cubos, diretamente sobre a face, realizando movimentos circulares por toda a pele.

Em entrevista ao Correio Braziliense, a dermatologista Patrícia Castro explica que o gelo ou água gelada têm a capacidade de induzir vasoconstrição, a contração dos vasos sanguíneos, resultando na redução do inchaço, inflamação e vermelhidão, entre outros benefícios.

Entretanto, ela adverte que, apesar das várias vantagens, é necessário ter cautela em casos de peles sensíveis e reativas devido ao risco de queimaduras e aumento da vermelhidão. “Para pessoas que sofrem de urticária ao frio ou crioglobulinemia, o uso é contraindicado. O ideal é sempre consultar seu dermatologista em situações específicas como essas.”

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Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.