Saúde

Você sabe o que é carboxterapia? Gás injetado no corpo 'queima' gordura localizada

Procedimento é feito por meio de agulhas e Co2

Foto: Divulgação / Pexel
Gás carbônico dilata os vasos sanguíneos e estimula a formação de novos vasos. 

Flacidez, celulite e gordura localizada são os motivos das queixas estéticas quando o assunto é o corpo. Um novo procedimento tem ganhado cada vez mais adeptos: a carboxterapia, você já ouviu falar? Recente no mercado da beleza, o procedimento tem como proposta eliminar o incômodo, a celulite e a gordura localizada. 

De acordo com a dermatofuncional Marcela Rodrigues, o procedimento consiste na injeção de CO2 na pele, que desencadeia um processo de estimulação das células produzindo colágeno e elastina na área. “O gás carbônico atua dilatando os vasos sanguíneos e estimulando a formação de novos vasos, promovendo melhor irrigação de sangue nos tecidos e melhor oxigenação da região tratada. Atua também no rompimento de fibroses do tecido subcutâneo”, explica a especialista.

A carboxterapia é especialmente indicada para quem sofre com celulites, estrias, gordura localizada e flacidez. Na primeira aplicação, ela elimina a gordura, aumentando a circulação sanguínea e a drenagem linfática no local. Para estrias, o tratamento preenche a região afetada com o gás, estimulando a produção de colágeno e permitindo a entrada de cosméticos aplicados na pele, aumentando o poder de hidratação.

O processo de atuação é um pouco diferente para a gordura e flacidez, segundo a especialista. “O gás introduzido no tecido adiposo promove lesão nas células que armazenam a gordura, fazendo com que elas saiam dali e fiquem disponíveis para serem gastas como fonte de energia. Para a flacidez são estimuladas as fibras de colágeno, que são responsáveis pela sustentação da pele. Quanto mais elas são produzidas, menos o risco de flacidez”, revela.

O número de sessões depende do objetivo e aspectos da pessoa, como região corporal e estrutura, mas podem durar por um longo período, desde que se mantenham hábitos saudáveis. O procedimento é de baixo risco e a especialista comenta que só não deve ser feito em caso de doenças pulmonares ou mediante infecções na área que será realizado o tratamento.