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Segundo alguns livros, a ilha é uma “porção de terra cercada de água por todos os lados”. Nesse conceito, a expressão “por todos os lados” é desnecessária. Isso porque a palavra “cercado(a)” já sugere essa ideia. Para ajustar esse conceito, bastar dizer que a ilha é uma “porção de terra cercada de água”.
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Algumas casas estão em processo final de construção ou em fase de reparação/recuperação. Diante disso, que não se diga “acabamento final”. Essa expressão é um exemplo de pleonasmo (repetição desnecessária). Nela há uma palavra que deve ser excluída: final. Todo acabamento somente acontece no fim de qualquer obra.
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Há ditos populares consagrados. Cita-se aqui um deles para dar um exemplo sobre pleonasmo (repetição desnecessária): Deus ajuda a quem cedo madruga. Pergunta-se: É possível madrugar tarde? Não! Diante disso, que se ajude a língua portuguesa e se diga corretamente: “Deus ajuda a quem madruga”. ENQUENTE 1: As palavras “fuzil” e “fusível” têm o mesmo […]
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Há redundância na expressão “meio ambiente”, ou seja, há repetição desnecessária nela. Apesar dessa informação, não há erro em empregá-la, pois o uso comum já a aprovou. Outro exemplo desse tipo de aprovação tem a ver com a expressão “bela caligrafia”. O elemento “cali” significa “belo”; e “grafia”, “escrita” (bela caligrafia = bela “bela escrita”).
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As palavras “há” e “atrás” não combinam na mesma frase. Que se atente a este exemplo: Os dinossauros dominaram a Terra há muitos anos atrás. Trata-se de um exemplo “pleonástico”. Vejam-se duas sugestões para ajustar o exemplo citado: 1: (…) dominaram a Terra há muitos anos. 2. (…) dominaram a Terra muitos anos atrás. ENQUENTE […]
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As expressões “ainda continua” e “ainda mais” são exemplos de pleonasmo. Nessas situações, dispensa-se o termo “ainda”. Para confirmar essa frase, leiam-se os seguintes exemplos: 1. A seca ainda continua intensa na região. 2. O resgaste das vítimas ainda levará mais uma semana.
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Os termos “há” e “atrás” sugerem “passado”. Por esse motivo, na mesma frase, o uso deles indica redundância, ou seja, o emprego de um deles é desnecessário (Exemplo desse vício: Há dez anos atrás…). Leiam-se dois exemplos corretos: 1. Bia casou-se há dez anos. 2. Bia casou-se dez anos atrás.
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Como se sabe, o pleonasmo é um vício de linguagem que consiste numa “repetição desnecessária”. Às vezes, esse vício não é percebido em algumas situações. A título de exemplo, cita-se aqui a expressão “gritar alto”. A palavra “gritar” dispensa o termo “alto” (Exemplo: Alguns membros da igreja evangélica X gritavam alto durante o culto.).
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Em situação de possível pleonasmo (repetição desnecessária), que se dê atenção aos verbos “estrear” e “lançar”. Nos exemplos seguintes, a palavra “novo” é desnecessária: 1. A banda estreou novo show na boate. 2. A banda lançou novo álbum em 2021. No lugar do termo “novo”, pode-se empregar o vocábulo “outro”.
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De vez em quando, é possível encontrar a expressão “monopólio exclusivo”. Trata-se de um pleonasmo (repetição desnecessária). Os empresários podem reclamar do monopólio; só não podem reclamar do monopólio exclusivo. Explica-se: Todo monopólio é exclusivo. (Exemplo correto: A empresa telefônica detém o monopólio.).
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O vocábulo “milênio” vem de dois elementos latinos: “mille” (= mil) e “annu” (= ano). Como se vê, esse termo equivale a “mil anos”. Por esse motivo, que não se cometa um pleonasmo (repetição desnecessária) e que não se empregue a palavra “anos” depois de “milênio” (Exemplo: Fabricados há milênios, objetos ainda são encontrados no […]
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A título de revisão, vale lembrar que o pleonasmo é um vício de linguagem que consiste numa “repetição desnecessária”. Veja-se um exemplo desse vício: Como estava previsto anteriormente, deu-se início à greve dos professores das escolas estaduais. A palavra “prever” significa “ver antes”. Por esse motivo, deve-se excluir o termo “anteriormente” no exemplo citado.
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No dia a dia, alguns usuários da língua portuguesa dizem esta frase: “Deus me deu de graça tudo o que pedi”. Trata-se de um exemplo de pleonasmo (= repetição desnecessária). Que não se use a expressão “de graça” depois do verbo “dar”. Se alguém dá algo, só pode ser “de graça”. Para ajustar essa frase, […]
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REPETIR DE NOVO. Exemplo de pleonasmo? Não. Ato 1 – No período da manhã, o padre proferiu um longo sermão. Ato 2 – À tarde, ele repetiu o sermão. Ato 3 – À noite, o sacerdote repetiu de novo o sermão. Assim, a partir da terceira ação, pode-se empregar a expressão “repetir de novo”. PREFEITURA […]
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O vocábulo “acordo” vem do latim “cor, cordis”. E em latim “cor(d)” significa “coração” (Esse termo latino aparece também em “concordar” e “decorar”.). Desnecessariamente, as palavras “comum” e “amigável” aparecem nas expressões “comum acordo” e “acordo amigável”. Trata-se de um pleonasmo. Isso porque o acordo é uma “decisão que se faz valer a própria vontade”.
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O que as palavras “coragem”, “decorar” e “acordo” têm em comum? Resposta: coração: O termo “coração” vem do latim “cor(d)”. No dia a dia, empregam-se equivocamente as expressões “comum acordo” e “acordo amigável”. Os vocábulos “comum” e “amigável” são desnecessários (Exemplo: As partes fizeram um acordo antes da audiência.).
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É preciso ficar muito atento a este vício de linguagem: pleonasmo. Trata-se de uma repetição desnecessária. A título de exemplo, cita-se aqui a expressão “safra agrícola”. Como toda safra é agrícola, que se diga apenas “safra”. Se houver necessidade de especificar algum produto, que se use, por exemplo, a expressão “safra de trigo”.
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Veja-se este exemplo de pleonasmo (que passa despercebido, ou seja, não é notado): Prefeitura Municipal de Vitória. Como não existe Prefeitura Estadual (ou Federal) de Vitória, que se diga apenas Prefeitura de Vitória. Caso se retire o nome do município, deve-se incluir o termo “municipal”. Justifica-se: Existe a expressão “Prefeitura Universitária”.
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Em alguns manuais, cita-se a expressão “repetir de novo” como exemplo de pleonasmo (repetição desnecessária). Isso é um equívoco. Que se imagine a seguinte situação: O professor dá aulas em três turnos – Manhã: O professor explica o conteúdo. Tarde: O professor repete a explicação. Noite: O professor repete de novo essa explicação.