Educação
Numa partida de futebol, sabe-se que uma equipe pode “empatar” com outra. Nessa situação, empata-se “por” ou se empata “de” (Exemplo: O Flamengo empatou por/de 0 a 0 com o Vasco.). Essa construção vale também para o verbo “ganhar” (Exemplo: O Flamengo ganhou o jogo por/de 5 a 1.).
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É provável que nutricionistas recomendem que se deva preferir “alimento leve a alimento pesado”. Veja-se que o verbo “preferir” exige dois complementos: um se liga diretamente ao verbo (alimento leve); outro (alimento pesado), com o auxílio do elemento “a”, e não com a expressão “do que” (Exemplo: Prefiro comer carne a/do que ingerir verdura.).
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A palavra “aleluia” é de origem hebraica e significa “louvai o Senhor”. Trata-se de uma “exclamação ou canto de alegria entoado na liturgia católica, especialmente na Páscoa”. Em “louvai o Senhor”, pode-se incluir a preposição “a” e dizer também “louvai ao Senhor”. Faz-se isso para reforçar o complemento (Senhor). ENQUENTE 3: O termo “maça” (com […]
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De vez em quando, lê-se o verbo “constar” seguido dos termos “de” e “em”. Observem-se estes exemplos: 1. A regra consta do (de + o) contrato. 2. A regra consta no (em + o) contrato. As expressões “constar de” e “constar em” são corretas.
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Antes de falar ao telefone, a maioria dos usuários da língua portuguesa tem esta dúvida: Deve-se atender o telefone ou se deve atender ao telefone? Resposta: As duas construções frasais são corretas. No Brasil, ocorre uma preferência pela expressão “atender o telefone”.
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Veja-se esta frase: João morava à Rua do Rosário. Há um desvio da norma culta nessa frase. Quem mora, mora “em” algum lugar, e não “a” algum lugar. Assim, leia-se a oração corrigida: João morava na (em + a = na) Rua do Rosário. Essa regra vale também para os verbos “residir” e “situar” (Exemplos: […]
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É preciso atenção ao empregar o verbo “lembrar”. Vejam-se os seguintes exemplos com esse verbo: 1. Ele não SE lembrou DE meu aniversário. 2. Ele não lembrou meu aniversário. No exemplo 1, com o elemento “de”, usou-se “se” antes de lembrar. Na frase 2, sem o “de”, retirou-se o “se”. Leiam-se outros exemplos: 1. Eu […]
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As expressões “na mão” e “à mão” têm sentidos diferentes quanto a posicionamento. Esta (à mão) faz referência a “algo que está próximo da(s) mão(s)”. Aquela (na mão) tem a ver com “o que está rigorosamente na(s) mão(s) – por exemplo, entre os dedos ou em cima da(s) mão(s)”. É preciso ficar atento aos termos […]
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Em “falar a” e “falar com”, os termos “a” e “com” não unem apenas verbo e complemento. Eles mudam o sentido de frases. A expressão “falar a” tem o sentido de “dirigir a palavra, sem estabelecer diálogo” (Exemplo: Durante o discurso, o candidato falava a eleitores.). Já “falar com” quer dizer “conversar, trocar ideias” (Exemplo: […]
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Como se sabe, primeiro se namora e depois se casa. E quem namora, namora com alguém? Não! Quem namora, namora alguém (sem o termo “com”). E quem se casa, casa-se com alguém ou casa com alguém? Nesse caso, aceitam-se as duas construções. É possível “casar-se” ou “casar” (Exemplos: 1. Pedro casou-se com Iracema. 2. Pedro […]
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Que ainda haja amor para perdoar. E quem perdoa, perdoa alguém ou a alguém? Que se perdoe corretamente: Se o complemento for “pessoa”, deve-se “perdoar a” (Exemplo: Perdoei a meu pai.). Nesse exemplo, pode-se dizer que o filho “perdoou-lhe”, e não que o filho “perdoou-o”. Caso o complemento seja “coisa”, retira-se o “a” (Exemplos: 1. […]
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Algumas construções frasais mudam completamente o sentido de uma palavra. Para confirmar essa afirmação, cita-se aqui o verbo “querer”. Vejam-se estas duas construções: “quero-o” e “quero-lhe”. Esta (quero-lhe) significa “estimar, ter afeto”; aquela (quero-o) quer dizer “desejar”. É preciso cuidado com essas construções; não se sabe o que o outro quer ouvir ou ler.
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No universo escolar, infelizmente se diz que o aluno “repetirá de ano”. Nessa expressão, o verbo “repetir” não exige o termo “de” para unir esse verbo ao complemento. Que se diga apenas “repetir o ano”. Em outras expressões, esse termo pode mudar o sentido da expressão (Exemplos: 1. Comer o bolo = comer todo o […]
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Os termos “a” e “para” não servem apenas para ligar verbo e complemento, como em “ir a” e “ir para”. Eles podem mudar o sentido de uma frase. Usa-se “ir a” quando sugerir “ação breve” (Exemplo: Vinícius foi a Búzios com sua esposa, Simone.). E se emprega “ir para” quando indicar “demora” ou “se estabelecer […]
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Entre os sentidos do verbo “assistir”, vale destacar aqui dois deles. Com o sentido de “ver”, “assistir” exige o termo “a” antes do complemento (Exemplo: Assistimos A três jogos de futebol no último domingo.). Com sentido de “dar assistência”, não se usa esse termo “a” (Exemplo: A enfermeira assistia o paciente no hospital.).
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O verbo “agradecer” exige dois complementos: 1. Quem agradece, agradece a alguém. Observe-se que, quando o complemento for “pessoa”, usa-se “agradecer a” (Exemplo: O diretor agradeceu Ao presidente da empresa.). 2. Quem agradece, agradece “algo”. Note-se que, quando o complemento for “coisa”, não há o termo “a” (Exemplo: O diretor agradeceu o apoio do presidente.).