Engana-se quem pensa que um bom plano de estudos é baseado apenas em conteúdos, bem como todos os estudantes devem seguir o mesmo cronograma, a mesma divisão e dedicação a cada disciplina. Isso porque a individualidade é peça-chave nesse processo. Tem que se considerar as necessidades e objetivos de cada vestibulando no caminho rumo à aprovação. Entretanto, existe um elemento que não deve ficar de fora da rotina de estudos de nenhum aluno: o simulado.
A prática da realização de provas é indispensável para os vestibulandos, de acordo com o educador Michel Arthaud, professor de Química da Plataforma Professor Ferretto – focada na preparação para o Enem e vestibulares, que hoje conta com cerca de 50 mil alunos de todo o Brasil.
“Os simulados são a única forma de você testar se o conhecimento teórico foi realmente absorvido. Mas a ‘prova’ por si só, não quer dizer muita coisa e merece uma atenção extra. Às vezes o aluno está ali, de uma forma imatura escolhendo qualquer alternativa e simplesmente marcando, e só isso não é o suficiente para garantir melhora no desempenho’’, explica o docente.
Pensando nisso, Arthaud listou 5 dicas para ajudar os estudantes que ainda não sabem como usar os simulados de maneira realmente efetiva:
- Fortaleça sua base teórica;
- Cronometre o tempo das provas;
- Analise as questões minuciosamente;
- Invista na correção;
- Se necessário, volte para a teoria.
Fortaleça sua base teórica
Para evitar o sentimento de desmotivação ao olhar para as questões e perceber que não se compreende nada – ou muito pouco – do conteúdo, é essencial que a teoria esteja fixa na memória do aluno. Assistir a videoaulas, fazer resumos e mergulhar em leituras são excelentes exemplos de como fortalecer a base teórica.
Cronometre o tempo das provas
O termo ‘’simulado’’ não é à toa. O estudante precisa de fato, simular que está realizando uma prova. E definir um tempo limite é extremamente importante para ir se adaptando a pressão dos vestibulares. Além disso, pegar o ritmo dos exames, que normalmente, disponibilizam uma média de 3 ou 4 minutos por questão.
Analise as questões minuciosamente
Esse ponto vale os ‘puxões de orelha’, pois é muito comum situações em que o estudante sabe a resposta correta, porém por falta de atenção, acaba marcando a alternativa errada.
Fazer um simulado “por fazer”, sem se dedicar verdadeiramente ao teste – que não é só de conhecimento, mas físico e psicológico também – não irá te ajudar a evoluir, parece óbvio, mas o aluno precisa depositar toda sua dedicação e seriedade nesse momento.
Invista na correção
Simulado respondido, acabou o trabalho? Não! O professor de química ressalta que a correção é a etapa de maior relevância durante todo o processo. Nesse momento, a cada acerto ou erro, é preciso se questionar o que o fez chegar àquela resposta.
Se necessário, volte para a teoria
Após a correção, se o aluno perceber que não atingiu o resultado esperado, é preciso refletir sobre o que pode ter prejudicado. Em alguns casos, o estudante pisa na bola por causa do nervosismo, pressa, ou simplesmente porque algum conteúdo não foi totalmente absorvido. A partir disso, cria-se a consciência do que precisa ser aperfeiçoado.
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