Ainda este ano, a Grande Vitória contará com um novo serviço de aplicativo de transporte exclusivo para mulheres: o Lady Driver. A plataforma já funciona no Estado de São Paulo desde 2017. A convocação já está aberta.
O aplicativo está cadastrando 300 motoristas mulheres em que a vantagem é que 75% do valor da corrida é repassado para as condutoras.
De acordo com a empresária Andréa Pedroni, embaixadora e uma das sócias da franquia no Estado, o aplicativo foi criado para oferecer mais segurança e comodidade ao público feminino.
“Reduz o risco de uma mulher sofrer algum tipo de assédio, ou violência”, explicou ela.
As interessadas em prestar o serviço que atenderá somente o público feminino já podem se cadastrar, na Grande Vitória. Homens só serão permitidos se forem acompanhantes da passageira.
De acordo com as organizadoras e sócias do aplicativo, podem se cadastrar motoristas mulheres que tenham carteira de habilitação categoria B com EAR (Exerce Atividade Remunerada), celular Android, carro do ano 2011 ou superior, com 4 portas, 5 lugares e ar-condicionado.
Para se cadastrar, é simples. Acompanhe o passo a passo a baixo:
– Baixe o aplicativo Lady Driver (disponível para Android);
– Possuir CNH com a observação EAR (Exerce Atividade Remunerada);
– Apresentar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), que deverá estar dentro do padrão exigido pela Lady Driver e pela legislação local: no máximo 8 anos de fabricação, 4 portas, 5 lugares e ar condicionado.
No aplicativo não é possível cadastro com conta de terceiros, por isso, é necessário que a motorista tenha conta bancária pessoal. A empresa também faz uma checagem se a mulher possui antecedentes criminais. Após a aprovação, ela consegue realizar o cadastro.
O Lady Driver está no Brasil há 6 anos como aplicativo de transporte feminino voltado exclusivamente para mulheres. A empresa é uma das precursoras no Brasil deste tipo de serviço e o primeiro inspirado por elas e para elas, com a proposta de trazer igualdade de gênero e ser uma ferramenta a mais para a independência financeira feminina.
“Com essa fonte de renda, elas conquistam sua independência financeira, o que pode ajudar a reduzir os índices de violência doméstica contra a mulher”, afirma Stephânia Sousa, uma das sócias.