Trabalho

Mulher é demitida após pedir para fazer trabalho remoto em hospital

Marissa Hughes pediu para trabalhar do hospital para poder cuidar do filho que havia adotado e que nasceu de forma prematura, mas acabou perdendo o emprego

Ana Paula Brito Vieira

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/GoFoundMe
Marissa Hughes, o marido e Judah

No final do ano passado, uma mulher foi demitida após pedir para trabalhar remotamente para ficar mais próxima de seu filho recém-adotado, que nasceu prematuro com 22 semanas. O caso aconteceu em Dallas, na cidade do Texas, nos Estados Unidos, de acordo com informações do Extra.

Marissa Hughes realizou o pedido de “home office” para a própria dona da marca de roupas Kyte Baby, Ying Liu. Ela queria cumprir o horário de expediente, cerca de nove horas, no hospital onde seu filho estava sendo mantido na unidade de terapia intensiva neonatal.

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A história viralizou nas redes sociais e Ying foi bastante criticada pela falta de sensibilidade. Porém, depois da repercussão, a empresária reconsiderou e reverteu a decisão. 

Ela prometeu rever as políticas de RH da empresa durante um vídeo no TikTok publicado no dia 18 de janeiro. 

"Eu realmente quero pedir desculpas a ela e à comunidade, e realmente quero aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas. A vaga será sempre sua para quando você voltar", disse Ying.

No dia anterior, ela já havia publicado um vídeo de desculpas, mas alguns internautas a acusaram de agir de forma ensaiada e fria.

Foto: Reprodução/TikTok
Proprietária da marca de roupas Kyte Baby, Ying Liu, desculpa-se após demitir funcionária

O bebê, Judah Al Haven Hughes, está hospitalizado em El Paso, no Texas, a aproximadamente 9 horas de carro da casa e do local de trabalho de Marissa. A previsão é que ele receba alta somente no final de março.

Para auxiliar nas despesas, Marissa e seu marido, Rawley, criaram uma página no site de financiamento coletivo GoFundMe e já arrecadaram até o momento US$ 40 mil (cerca de R$ 196 mil) em doações.

Apesar da insensibilidade, a decisão de Ying tem amparo legal. Segundo o NY Post, Marissa trabalha na Kyte Baby há menos de um ano, o que a desqualifica da Lei de Licença Médica e Familiar (FMLA, na sigla em inglês).

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Essa legislação exige que o funcionário trabalhe para uma empresa com mais de 50 funcionários e tenha cumprido pelo menos 1.250 horas nos 12 meses anteriores à licença, de acordo com o Departamento do Trabalho.

FMLA oferece aos funcionários 12 semanas de licença sem vencimento, mantendo benefícios, como assistência médica. No entanto, ex-funcionária não se pronunciou se voltará a trabalhar na empresa.

No início da semana, Marissa atualizou a condição de Judah. Ela disse que ele sofria de obstrução intestinal, infecção e perfurações nos pulmões e no coração.

Funcionário que nunca faltou ao trabalho em 27 anos ganha R$ 2 milhões

Foto: Reprodução

Realização de um sonho!

Lembra do funcionário que nunca faltou ao trabalho em 27 anos e ganhou um presentinho sem graça do chefe? Pois é, ele comprou uma casa e um carro com as doações que recebeu de uma vaquinha online.

Kevin Ford havia viralizado na internet em 2022 após mostrar os brindes que ganhou em comemoração aos 27 anos de trabalho na rede de fast food Burger King. Na mochila que recebeu de presente, tinha apenas um ingresso de cinema, duas canetas, dois chaveiros, um bolo de chocolate e doces.

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Os internautas achavam que Kevin merecia muito mais e arrecadaram mais de US$ 450 mil (aproximadamente R$ 2 milhões) na vaquinha. “Esta é a minha recompensa por trabalhar 27 anos. Obrigado pessoal”, agradeceu.

“Sou grato por tudo, por todos os dias que acordo, posso ir trabalhar, ser um bom cidadão, ser um bom americano e apenas fazer minha parte”, disse o funcionário.

VÍDEO VIRAL

Muito humilde, ao receber o presente no trabalho, Kevin Ford gravou um vídeo agradecendo, mostrando as lembrancinhas e publicou no TikTok. Veja:

Apesar de tanto tempo de trabalho, e nunca ter faltado um dia sequer, ele não parecia ter se sentido ofendido com as presentinhos. E foi isso que chamou a atenção de tanta gente. Um cara sem mágoas.

“É triste que tratem ele assim, mas olhem a positividade desse homem. Ele é uma pessoa que consegue ver algo positivo em tudo”, disse um internauta na época.

Foi aí que os internautas decidiram ajudar o Kevin e começaram um verdadeiro mutirão online.

DOAÇÕES DE TODO LUGAR DO MUNDO

Motivada pelos pedidos dos internautas, Seryna, uma das filhas de Kevin, iniciou uma campanha no Go Fund Me, um site de arrecadação de fundos norte-americano, para homenagear o pai pelo trabalho duro.

Na página, Seryna compartilhou a história do pai, destacando sua dedicação e esforço. Trabalhando no BK, Kevin conseguiu garantir que suas quatro filhas concluíssem o ensino médio e a faculdade com plano de saúde.

“Ele começou neste trabalho como pai solteiro, quando ganhou a minha custódia e a da minha irmã mais velha há 27 anos. Então, como nossa família cresceu e ele se casou novamente, ele continuou a trabalhar lá por causa do incrível seguro de saúde que era fornecido.”

Ela afirmou na campanha de doação que eles usariam a meta original de US$ 200 para que ele pudesse visitar seus netos. Há 4 anos que eles não se viam.

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