Com a pandemia do novo coronavírus, empresas de diversos setores precisaram interromper suas atividades ou até mesmo adaptá-las para serem feitas à distância, gerando uma crise econômica por conta de queda nas produções.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), mostram que a taxa de desemprego subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril – o que representa 12,8 milhões de pessoas.
Mesmo diante do atual cenário do mercado, aos poucos as empresas estão voltando a contratar. Um estudo da especialista em recrutamento Spring Professional identificou que, apesar de 51% dos setores estarem com as contratações congeladas, 19% seguem com os processos seletivos normalmente – o destaque é para os mercados de tecnologia (23%), alimentos (20%) e farmacêutico (13%). Além disso, 67% das empresas pretendem retomar integralmente as contratações que estão paradas.
O maior desafio para as empresas que mantiveram as contratações foi adaptar o processo seletivo para ser feito totalmente de forma remota. Cerca de 55% das organizações precisaram efetuar mudanças significativas em seus processos admissionais e de integração.
Entrevistas e integração
Para o processo de seleção remoto, é preciso da ajuda da tecnologia para ser eficiente, pois as entrevistas precisam ser feitas por meio de videoconferência.
Grandes cidades como São Paulo, já haviam adotado esse modelo de entrevista, antes do cenário de distanciamento social. Agora, a modalidade ganhou espaço também no interior dos Estados.
Grandes partes da empresas, no total de 94% , alegam que os candidatos estão confortáveis e compreendem a necessidade dessas mudanças, e entendem que isso não irá atrapalhar seu processo de integração, segundo o estudo da Spring Professional.
Além disso, 80% das companhias que implementaram mudanças no processo de integração alegam que pretendem manter, ou adaptar, essas inovações, mesmo após o fim do isolamento.
*Com informações do Portal R7 / Você S/A
