Julho foi considerado o mês mais quente já vivido na história da humanidade e provavelmente será superado pelo mês de novembro que ainda não terminou. O planeta Terra está passando por uma intensificação do aquecimento global e das mudanças climáticas. O termo “ebulição global” utilizado pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, demonstra a extrema preocupação em relação ao futuro da população mundial e a necessidade de mudanças no mercado de negócios.
O protagonismo do Brasil
A economia de baixo carbono aparece como parceiro dessas companhias. Esta valoriza a biodiversidade e foca na ampliação do consumo de energias renováveis para que tenhamos um futuro melhor. É sobre buscar por benefícios econômicos e sociais duradouros. Entre seus pilares temos: a transição energética, o mercado de carbono, a conservação florestal e a promoção da economia circular. Porém devemos destacar que não existe nenhuma receita de bolo pronta e definida, cada empresa e negócio apresenta um modelo produtivo. O objetivo é manter a curva de crescimento do planeta sem que haja uma exploração desenfreada do meio ambiente e seus recursos.
O Brasil tem todas as condições necessárias para conseguir se destacar no processo de transição energética, por exemplo. Afinal, não é pra tanto que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia pretende investir 2 bilhões de euros em hidrogênio verde no Brasil, para que esta consiga reduzir seu uso e dependência em combustíveis fósseis.
A agenda ESG como estratégia para a tão sonhada transição
Mas pensando um pouco mais a fundo, cada empresa tem um limite de emissão de gases de efeito estufa como já trouxemos anteriormente aqui na coluna. Assim, empresas que utilizam tecnologias focadas em sua redução conseguem emitir percentuais menores, dessa forma podem acumular e vender créditos às empresas que extrapolam essa produção. Dessa forma, o mercado de carbono estimula a inovação e a competitividade, sem que haja um aumento no índice de lançamento de gases na atmosfera.
A economia de baixo carbono é uma oportunidade de ampliar a participação de muitas empresas no mercado nacional e internacional. Uma oportunidade de gerar produtos com valor ambiental agregado e de investir em negócios e produtos que valem a pena. Negócios alinhados com a sustentabilidade e comprometidos na luta contra as mudanças climáticas. Uma Agenda ESG consegue criar estratégias e planos que permitem essa transição para uma economia de baixo carbono, de maneira mais ativa e focada nos objetivos de cada companhia.