Você alguma vez já foi comprar algum tipo de equipamento eletrônico  e se deparou com aquelas etiquetas coloridas que vão de A a G? Se sim, você sabe para que servem?

Caso não saiba, estas têm basicamente a função de facilitar a identificação da eficiência de dado equipamento, através da utilização de cores e letras que refletem a relação entre a energia gasta e o desempenho. Por meio delas, conseguimos identificar quais produtos consomem mais ou menos energia, sendo a A (verde) com maior nível de eficiência e o G (vermelho) de menor.

Redução de custos

Para empresas que atuam no ramo de restaurantes e fast food, por exemplo, essas etiquetas são muito importantes durante a escolha dos equipamentos a serem comprados, tendo em vista que reduzem o gasto financeiro com energia ao investirem em produtos energeticamente eficientes. Assim, é possível economizar sem prejudicar o desempenho das atividades realizadas.

Contudo, quanto mais eficiente um equipamento é, mais caro é o investimento. Ou seja, empresas que buscam implementar ações de eficiência energética devem traçar etapas para que a economia de energia a longo prazo compense os custos associados a essas ações. Isto é, por meio de pesquisas e análises de investimentos, para que assim se possa implementar soluções de forma inteligente e estratégica.

Transição energética e descarbonização

Agora, pensando um pouquinho na temática de transição energética e descarbonização mundial, é comum associá-los com a eficiência energética, uma vez que nas indústrias ainda se vê o predomínio da utilização de combustíveis fósseis na matriz de muitos ramos. Porém, o uso racional da energia não é apenas crucial para a otimização dos custos de produção como também para o aproveitamento dos recursos que são disponibilizados e para a diminuição de emissão de poluentes. Afinal, energia não é criada, mas sim transformada.

Sendo assim, eficiência energética tem tudo a ver com o pilar ambiental do ESG, pois trata da utilização dos recursos de forma racional  para que sejam atendidas todas as necessidades do empreendimento sem que seja afetado o sustento das gerações futuras.

“A responsabilidade social e ambiental é uma parte fundamental do sucesso financeiro a longo prazo.” – Mark Fields, ex-CEO da Ford

Felipe Mello Colunista
Colunista
Biólogo, mestre em Sustentabilidade e especialista em Gestão de Projetos, com 23 anos de experiência e dois prêmios de melhor Gestor de Projetos do ES.