O Espírito Santo irá ganhar um “cemitério” para gases poluentes gerados pela atividade humana. No entanto, nesse caso não estamos falando de um cemitério comum, mas sim um armazém subterrâneo de dióxido de carbono (CO2), projetado para ser instalado em reservatórios de petróleo e gás natural localizados no Norte do Estado. Esses campos, escolhidos pela sua estrutura geológica promissora, foram selecionados para um projeto audacioso que visa encapsular o gás carbônico abaixo da superfície, oferecendo uma solução sofisticada para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e preservar a qualidade do ar acima.
A expectativa é que essas medidas contribuam para uma redução de 20% nas emissões do estado, tendo em vista que em 2019 cerca de 30 milhões de toneladas de CO2 foram emitidas em todo o Espírito Santo, de acordo com Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). A assinatura do memorando ocorreu no último mês e contou com a participação do Grupo Energisa, ES Gás (distribuidora de gás natural do Espírito Santo), EnP Energy, Imetame Energia, Grupo Ubuntu e Seacrest Petróleo. No dia anterior, a Petrobras também anunciou planos semelhantes.
Emissões líquidas zero
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Como o CCUS funciona?
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