Secas recorde na Amazônia, paralisação da Hidrelétrica Santo Antônio, enchentes, fortes temporais, alta vazão nas Cataratas do Iguaçu, incêndios florestais, ondas de calor, ciclones e tempestades na Ásia e temperaturas recordes ao redor de todo o mundo foram alguns eventos climáticos que marcaram 2023. Segundo a Pesquisa da Causa, consultora em causas e ESG, em parceria com o Instituto IDEIA, revelou que a expressão “mudanças climáticas” foi eleita a Palavra do ano. Sendo sido citado por mais de 1550 respondentes, o correspondente a 37% dos entrevistados.

Mudanças climáticas fica à frente de Inteligência Artificial

A pesquisa em si teve como objetivo captar o sentimento da população sobre os principais temas que marcaram o ano. Sendo assim, pode se afirmar que sua eleição como palavra do ano se deve ao fato do fenômeno afetar diretamente a vida das pessoas, uma vez impactam a saúde, a economia, a biodiversidade e a segurança. Além desta, outras expressões como “resiliência” (14%), “conflito” (12%) e “inteligência artificial” (10%) vieram logo em seguida. Dessa forma, demonstrando a tendência do globo ao redor dos temas. A CEO do Instituto de Pesquisa IDEIA, Cila Schulman, afirma que “Se antes as mudanças climáticas eram um alerta limitado aos ecologistas, hoje o problema virou realidade e ganhou voz e preocupação para quase 4 em cada 10 brasileiros”.

Brasileiro preocupado

De norte a sul, a população brasileira de todas as classes, faixas etárias, gênero e regiões sentiu como as mudanças climáticas agora fazem parte do nosso dia a dia. As mudanças climáticas de 2023 trazem o meio ambiente para a agenda em nosso país.

Assim, a pesquisa revela claramente a preocupação dos brasileiros sobre as consequências da degradação desenfreada do planeta e cobram mudanças concretas dos governantes. O termo também havia sido eleito como palavra do ano já em 2019 pelo Dicionário Oxford. Sendo assim, neste fim de ano se torna necessário trazer as mudanças climáticas como uma ameaça real e urgente para o planeta e para a humanidade. Afinal, cada segundo conta.

Felipe Mello

Colunista

Biólogo, mestre em Desenvolvimento Sustentável e especialista em Gestão de Projetos, com 23 anos de experiência em projetos nas diversas vertentes que envolvem o desenvolvimento sustentável. É coautor de um livro sobre Gestão de Projetos Socioambientais e de diversos capítulos de livros e artigos técnico científicos publicados na área da sustentabilidade. Atua ainda como Head de Conteúdo ESG na Rede Vitória.

Biólogo, mestre em Desenvolvimento Sustentável e especialista em Gestão de Projetos, com 23 anos de experiência em projetos nas diversas vertentes que envolvem o desenvolvimento sustentável. É coautor de um livro sobre Gestão de Projetos Socioambientais e de diversos capítulos de livros e artigos técnico científicos publicados na área da sustentabilidade. Atua ainda como Head de Conteúdo ESG na Rede Vitória.