As grades do viaduto de Carapina, na Serra, estão quebradas em três pontos. Quem circula pela região reclama do perigo que isso representa.
Tanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), quando a Secretaria de Mobilidade e Estrutura (Semobi) e o Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) informaram que o viaduto não é de responsabilidade dos órgãos.
O DNIT informou que “o viaduto citado na demanda não é de responsabilidade”. Já o DER-ES destacou que a obra não foi feita pelo órgão.
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
Inicialmente, a assessoria de comunicação da Prefeitura da Serra informou que a questão deveria ser tratada com o governo estadual. No entanto, posteriomente, o município reconheceu a responsabilidade e informou que a manutenção é feita regularmente. Segundo a prefeitura, as grades têm sido furtada e estão em fase de reposição.
A Prefeitura da Serra informa que a manutenção do viaduto “Professora Sandra de Assis Malani”, em Carapina, é de sua responsabilidade e realizada regularmente. Além disso, esclarece que as grades de proteção foram furtadas e já estão em fase de reposição.
Viaduto de Carapina: o perigo das grades quebradas
Em imagens registradas pelo repórter fotográfico do Folha Vitória, Thiago Soares, as grades quebradas se encontram em pontos bem altos do viaduto, chegando à altura das árvores.
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
Esta é a quarta vez que a estrutura, inaugurada em julho de 2023, sofre com este tipo de prejuízo. No mês de janeiro de 2024, outro flagra da mesma situação ocorreu.
Já no mês de dezembro de 2023, partes do gradil foram retiradas em um furto, ocorrido durante a noite.
Além disso, em setembro do mesmo ano, parte da estrutura foi arrancada após um acidente de carro no local. Na época, também foi implementada, com pedaços de madeira, tapumes e uma faixa escrita com a frase “Cuidado não encostar” e “cuidado risco de queda”.
Em um vídeo gravado pelo ciclista Paulo Barcelos, na sexta-feira (7), também é possível ver partes da estrutura sem o gradil.
Veja o vídeo:
No vídeo gravado, o ciclista afirma que “a falta da grade traz sério risco de acidentes aos pedestres e ciclistas”, em um local com altura aproximada de 20 metros. “Se alguém encostar achando que tem uma grade vai cair lá embaixo”.
ATUALIZAÇÃO: A versão anterior da reportagem informava que nenhum dos órgão municipais e estaduais se responsabilizavam pela manutenção. A Prefeitura da Serra, no entanto, corrigiu o seu posicionamento anterior e reconheceu a reponsabilidade na manutenção. O texto foi atualizado.