Uma mercadoria importada que antes levava cerca de uma semana para ser liberada pela Receita Federal agora enfrenta um atraso de até 40 dias, resultando em armazéns de portos lotados. A situação é agravada pela greve dos auditores fiscais, que já dura 141 dias, com metade dos 7 mil servidores parados. No Espírito Santo, há 300 profissionais afetados, e estima-se que a normalização do processo leve até três meses, mesmo após o fim da paralisação. Atualmente, mais de 600 mil remessas estão retidas, e a arrecadação de impostos caiu em 14 bilhões de reais.
Os auditores fiscais reivindicam um reajuste salarial para compensar as perdas desde 2016, destacando que são a única categoria do Serviço Público Federal não contemplada em um projeto de lei do governo.