Uma empresa de São Paulo foi investigada por rotular óleo composto como azeite puro extra virgem, apresentando apenas 30% de azeite e o restante como óleo de soja. A empresa não possui registro no Ministério da Agricultura, o que impede a fiscalização do seu processo de produção. No ano anterior, outra marca do mesmo fabricante já havia sido retirada de circulação pelo mesmo motivo. As investigações revelaram que a venda em embalagens maiores de 5 litros poderia ser uma estratégia para ocultar a fraude, atraindo consumidores pelo preço mais baixo.
Foram apreendidos 4.650 litros do produto em supermercados e distribuidoras em Vitória, Viana e Linhares. A defesa da empresa ainda não se manifestou sobre o caso, mas os consumidores que adquiriram o produto têm o direito de solicitar a troca ou reembolso.