A investigação que resultou na interdição de duas empresas no bairro Jardim Bela Vista, na Serra, teve início em janeiro após denúncias anônimas. A polícia constatou que o processo de envasamento da cachaça não possuía controle de qualidade e apresentava grave falta de higiene. Foram apreendidos 4.350 litros de cachaça, que seriam vendidos em bares, supermercados e distribuidoras da região, além de garrafas usadas de outras bebidas, incluindo marcas conhecidas.
Os proprietários das empresas foram presos em flagrante e enfrentarão acusações de falsificação de bebidas e crime na relação de consumo, com penas que podem variar de seis a 13 anos de reclusão. A polícia investiga se os alambiques fornecedores tinham conhecimento da falsificação. Caso não soubessem, a responsabilidade recairá sobre os suspeitos que usaram a marca dos alambiques credenciados.