Isis, uma jovem trans de 22 anos, está prestes a se formar no ensino médio em uma escola de Vila Velha, onde enfrentou constrangimentos ao não ser chamada pelo nome social. Desde 2018, uma portaria do Ministério da Educação assegura que estudantes trans e travestis possam utilizar o nome social nas escolas. Em 2023, quase 500 estudantes na rede pública do Estado aderiram a essa prática. O número que mais que dobrou em relação ao ano anterior. Movimentos de pessoas trans estão promovendo a conscientização sobre esse direito, especialmente entre as novas gerações que têm acesso à informação.
Jade, uma estudante de 16 anos em Vitória, também adotou seu nome social na escola e relata que essa mudança trouxe alívio e melhorou sua visão de futuro. A Secretaria Estadual de Educação, embora não tenha concedido entrevista, afirmou que está intensificando esforços para acolher estudantes trans, incluindo a capacitação de profissionais da educação. As escolas devem promover a formação continuada para que professores e funcionários aprendam a lidar com a diversidade de gênero.