Raquel, de 48 anos, cresceu sem a presença do pai e, ao completar 18 anos, buscou incluir o nome dele em sua certidão de nascimento, mas desistiu após a morte da mãe. Sua história reflete a realidade de muitas pessoas; no estado, 3 mil crianças nasceram sem o registro paterno no primeiro semestre do ano passado, e mais de 90 mil em todo o país. Emiliana, de 42 anos, também viveu essa ausência, que deixou traumas, e deseja se aproximar da família paterna.
Para ajudar pessoas nessa situação, foi criado o Projeto Papel de Pai, da Instituição FAESA, em 2022. O projeto já atendeu cerca de 140 pessoas, permitindo que adultos e crianças incluam o nome do pai em seus registros de nascimento. Sob a supervisão do professor Flávio, os alunos do curso oferecem suporte a diversas famílias da Grande Vitória, trazendo esperança e a possibilidade de reestruturação emocional para aqueles que sentem a falta de uma figura paterna.
