Após 14 anos de operação, a Sete Brasil teve sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em 17 de dezembro de 2024. A empresa, criada para fornecer sondas de perfuração à Petrobras, não conseguiu superar os impactos de um escândalo de corrupção e uma crise financeira que se arrastava desde 2014.
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Ascensão e queda de um gigante
Fundada em 2010, a Sete Brasil surgiu com o objetivo de impulsionar a indústria naval brasileira, investindo US$ 25 bilhões na construção de 28 sondas para o pré-sal. No entanto, investigações da Operação Lava Jato revelaram um esquema de superfaturamento, minando a credibilidade da companhia e dificultando novos investimentos.
A recuperação judicial iniciada em 2016 não foi suficiente para reverter o cenário. Após 44 assembleias de credores e diversas tentativas de reestruturação, apenas quatro sondas tiveram suas obras iniciadas, enquanto as dívidas da empresa saltaram de R$ 21,7 bilhões para R$ 36 bilhões.
Impactos para o Rio de Janeiro
A falência da Sete Brasil representa um golpe para a economia fluminense. O setor petrolífero perde um projeto que prometia gerar milhares de empregos e movimentar a indústria naval. Pequenas e médias empresas fornecedoras enfrentam riscos de demissões em massa, e a arrecadação de royalties pode ser comprometida, afetando investimentos em infraestrutura e programas sociais.
Disputa judicial e acusações
Mesmo após a falência, a Sete Brasil tenta reverter a decisão e, em fevereiro de 2025, entrou com uma ação de R$ 36 bilhões contra a Petrobras. A empresa alega que a estatal descumpriu acordos, levando ao colapso do “Projeto Sondas”. No entanto, em março de 2025, o Ministério Público do Rio de Janeiro defendeu a falência definitiva, reforçando a inviabilidade da recuperação.
Com um passivo bilionário e uma trajetória marcada por promessas não cumpridas, a Sete Brasil entra para a história como um dos maiores fracassos do setor petrolífero brasileiro, levantando questionamentos sobre a governança empresarial e pública no país.
Falência do fígado: fruta popular como a maçã é proibida e alerta é dado
O consumo de uma fruta tropical amplamente utilizada na medicina popular tem gerado preocupação entre especialistas. Estudos indicam que essa fruta pode trazer sérios riscos à saúde, incluindo a falência do fígado. Trata-se da fruta noni.
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Noni (Morinda citrifolia), uma fruta originária do Sudeste Asiático e das Ilhas do Pacífico, é conhecida por seu uso tradicional como remédio natural para diversas doenças. No entanto, pesquisas recentes apontam que o consumo da noni pode estar associado a danos hepáticos graves, levando órgãos internacionais a emitirem alertas sobre os seus riscos.
Entre estes riscos, a falência do fígado é um dos mais graves.
O que é a fruta noni e por que ela se tornou popular?
A noni é uma fruta de formato oval, tamanho semelhante ao de uma batata inglesa e coloração esbranquiçada ou amarelada quando madura. Seu cheiro forte e sabor amargo fazem com que ele seja consumido, na maioria das vezes, em sucos misturados a outras frutas, como uva ou açaí, para disfarçar o gosto desagradável.
No entanto, muitas pessoas desconhecem os perigos da noni para o fígado e a falência pode ocorrer.
Em algumas culturas, a fruta é tradicionalmente usada na medicina natural para tratar dores de cabeça, problemas digestivos e até infecções.
No Brasil, devido ao clima tropical, a planta se adaptou bem e pode ser encontrada principalmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Apesar da fama de “superalimento”, estudos científicos apontam que os potenciais benefícios da noni são controversos e não superam os riscos associados ao seu consumo.
Os perigos do consumo da fruta noni
Pesquisas conduzidas por instituições internacionais identificaram que o consumo frequente da fruta pode estar associado a danos ao fígado.
Relatos médicos apontam casos de hepatotoxicidade, condição que pode levar à falência hepática em situações mais graves. Nesses casos extremos, o risco de falência do fígado se confirma.
- Danos hepáticos: Estudos apontam que substâncias presentes no noni podem sobrecarregar o fígado, prejudicando sua função e, em casos extremos, causando insuficiência hepática.
- Riscos ósseos: Pesquisas sugerem que o consumo da fruta pode interferir na saúde dos ossos, aumentando o risco de osteoporose, especialmente em pessoas com predisposição a doenças ósseas.
- Perigo para gestantes: Mulheres grávidas devem evitar o consumo do noni, pois estudos preliminares indicam que a fruta pode afetar a saúde da mãe e do bebê.
Casos de toxicidade hepática relacionados ao consumo de sucos e suplementos à base de noni já foram registrados em diversos países.
Alerta internacional sobre a fruta noni
A preocupação com os efeitos da noni não é exclusiva do Brasil.
Em 2004, a FDA (agência reguladora dos Estados Unidos) enviou uma carta de advertência para uma empresa que promovia o suco de noni com alegações enganosas sobre seus supostos benefícios à saúde.
Na União Europeia, o suco de noni é classificado apenas como suplemento alimentar, sendo proibida qualquer propaganda que o associe a propriedades medicinais sem comprovação científica. Um comitê europeu analisou estudos sobre a fruta e concluiu que não há evidências de que seus benefícios sejam superiores aos de outras frutas comuns.
Diante dos riscos identificados por estudos científicos, especialistas alertam para os perigos do consumo da noni e recomendam evitar a ingestão dessa fruta até que sua segurança seja comprovada.
Enquanto em algumas partes do mundo a noni ainda é comercializado, órgãos de saúde reforçam a necessidade de mais pesquisas para entender melhor seus efeitos no organismo.