
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a incluir, desde o dia 3 de fevereiro, o anticorpo monoclonal Nirsevimabe, comercialmente conhecido como Beyfortus, no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde.
A decisão permite que o medicamento seja oferecido a recém-nascidos prematuros e a bebês com até 24 meses de idade com condições clínicas especiais, como medida de prevenção contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por grande parte das hospitalizações por bronquiolite.
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A medida ocorre em meio ao aumento significativo dos casos de complicações respiratórias entre crianças em todo o país, especialmente entre os meses mais frios do ano, quando há maior circulação de vírus respiratórios.
Nas últimas semanas, a doença ganhou destaque após filhos das influenciadoras digitais Virgínia Fonseca e Ary Mirelle terem sido diagnosticados com bronquiolite. No caso de Virgínia, o filho José Leonardo chegou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) por complicações decorrentes do quadro respiratório.
O QUE É A BRONQUIOLITE
A bronquiolite é uma infecção viral comum das vias respiratórias inferiores, especialmente entre crianças com menos de dois anos de idade.
A doença é frequentemente causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), e pode provocar sintomas como tosse, chiado no peito, febre e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, a infecção leva à hospitalização, principalmente quando acomete bebês prematuros ou com o sistema imunológico comprometido.
Segundo a pneumologista pediátrica Sabrina Fonseca, o Nirsevimabe atua diretamente na prevenção da infecção causada pelo VSR.
“Esse imunizante contra o vírus sincicial respiratório tem efeito imediato no organismo do bebê, diminuindo consideravelmente os riscos de internações por bronquiolite”, afirma.
DADOS APONTAM IMPACTO DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO DA BRONQUIOLITE
Estudos recentes apontam que o VSR é responsável por cerca de 75% das internações por bronquiolite em crianças com menos de dois anos.
Com a inclusão do Nirsevimabe na cobertura obrigatória dos planos de saúde, a expectativa é reduzir significativamente o número de hospitalizações relacionadas à doença, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
A aprovação pela ANS tem como base a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e leva em conta critérios como eficácia comprovada, segurança e custo-benefício do tratamento. O anticorpo já é utilizado em outros países com resultados positivos, especialmente durante os períodos de maior circulação do VSR, como o outono e o inverno.
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QUEM TEM DIREITO AO MEDICAMENTO
O uso do Nirsevimabe foi aprovado para dois grupos prioritários: recém-nascidos prematuros e bebês com até dois anos de idade que possuam condições clínicas que os tornem mais suscetíveis a complicações do VSR. Esses critérios seguem orientações médicas e diretrizes de sociedades especializadas em pediatria e pneumologia.
A distribuição do medicamento pelos planos de saúde deve seguir prescrição médica e as diretrizes clínicas estabelecidas. A inclusão no rol da ANS obriga os planos de saúde a fornecerem o tratamento sem custos adicionais para os beneficiários que atendam aos critérios definidos.
IMPACTO DA INCLUSÃO PARA AS FAMÍLIAS
A decisão da ANS é considerada um avanço importante para famílias que convivem com o risco de infecções respiratórias em seus filhos pequenos, especialmente entre os que nascem prematuros ou com comorbidades. O custo elevado do anticorpo, que antes dificultava o acesso ao medicamento, agora passa a ser responsabilidade dos planos de saúde.
Para a pneumologista Sabrina Fonseca, o acesso ampliado ao Nirsevimabe representa uma importante estratégia de saúde pública.
“Ao prevenir a infecção pelo VSR, estamos protegendo as crianças não apenas de internações, mas de complicações graves, como insuficiência respiratória, necessidade de ventilação mecânica e sequelas pulmonares de longo prazo”, explica.
VIGILÂNCIA E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A BRONQUIOLITE
Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, a circulação de vírus respiratórios tende a aumentar. Diante disso, especialistas reforçam a importância da vigilância dos sinais de infecções respiratórias em crianças pequenas e a procura por atendimento médico diante de sintomas como falta de ar, tosse persistente e febre alta.
Além disso, a conscientização sobre a disponibilidade do Nirsevimabe nos planos de saúde é fundamental. Muitos pais ainda desconhecem a inclusão do medicamento no rol da ANS e, por isso, não buscam essa opção com seus pediatras ou operadoras de saúde.
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MÉTODO DE APLICAÇÃO E EFICÁCIA
O Nirsevimabe é administrado por via intramuscular em dose única, com proteção que dura toda a estação de maior risco de circulação do VSR. Diferente de vacinas que exigem múltiplas aplicações ou reforços, o anticorpo oferece proteção passiva imediata ao organismo da criança, atuando como uma barreira contra a ação do vírus.
A eficácia do medicamento é considerada alta, especialmente entre os grupos de risco. Estudos internacionais demonstraram redução significativa nas taxas de hospitalização por bronquiolite em populações imunizadas com o Nirsevimabe.
AVANÇOS NA PREVENÇÃO CONTRA A BRONQUIOLITE
A inclusão do anticorpo Nirsevimabe na lista de coberturas obrigatórias representa mais um passo no avanço das estratégias de prevenção de doenças respiratórias em crianças pequenas. A decisão da ANS, alinhada com evidências científicas e práticas internacionais, contribui para ampliar o acesso à prevenção e proteger as populações mais vulneráveis.
Especialistas defendem que a medida também pode aliviar a sobrecarga do sistema de saúde, reduzindo a necessidade de internações e tratamentos intensivos em períodos de maior circulação viral. Além disso, o impacto emocional sobre as famílias é significativamente menor quando os casos graves são evitados.
ORIENTAÇÃO AOS PAIS
Pediatras recomendam que os pais ou responsáveis de bebês prematuros ou com condições clínicas especiais conversem com seus médicos de confiança para avaliar a elegibilidade ao Nirsevimabe. A prescrição adequada e o acompanhamento médico são fundamentais para garantir o acesso ao medicamento de forma segura e eficaz.
A consulta junto à operadora de plano de saúde também é necessária para verificar a cobertura e os trâmites para o fornecimento do anticorpo. A medida, agora obrigatória, deve estar disponível a todos os beneficiários que se enquadrem nos critérios estabelecidos pela ANS.
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