No dia 20 de fevereiro de 2025, a Justiça decretou a falência de uma rede de supermercados tão popular quanto o Max Atacadista, referência na Zona Oeste de Santa Catarina. A rede Acácia, fundada em 2019 em São Miguel do Oeste, expandiu suas operações para Descanso e Iporã do Oeste, tornando-se uma das principais redes da região.
A decisão foi assinada pela juíza Aline Mendes de Godoy, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia. O desfecho marca o fim de uma trajetória que começou em expansão, mas terminou em uma crise financeira e calotes que ultrapassam R$ 2 milhões. As lojas já estavam fechadas há mais de um ano, com atividades paralisadas desde então.
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Como aconteceu a falência?
Apesar do início promissor, a rede Acácia enfrentou desafios financeiros significativos. Segundo documentos apresentados à Justiça, a empresa acumulou dívidas com bancos, especialmente para capital de giro e compra de mercadorias. Além disso, a pandemia de Covid-19 impactou o funcionamento da rede, trazendo restrições de horário, escassez de mão de obra e dificuldades no abastecimento, o que afastou clientes e agravou a crise.
Com a falência decretada, a Justiça nomeou um leiloeiro para avaliar e vender os bens da empresa. Os valores arrecadados serão usados para o pagamento das dívidas, conforme previsto nesses processos. Até o momento, não há atualizações sobre o andamento do leilão nem manifestações públicas de clientes, ex-funcionários ou da própria rede.
Maior rede de supermercado em Santa Catarina
Segundo o portal Negócios SC, o Grupo Pereira é atualmente a maior rede de supermercados do estado em faturamento, seguido pelo Koch Supermercados. Com as marcas Fort Atacadista e Comper, o grupo faturou R$ 13,2 bilhões no segundo semestre de 2024.
A empresa que já foi referência na região encerra suas atividades devido a dificuldades financeiras, agravadas pela pandemia e por dívidas milionárias. A Justiça autorizou a venda de bens para quitar os débitos, encerrando definitivamente as operações da rede.
Falência do fígado: fruta popular como a maçã é proibida e alerta é dado
O consumo de uma fruta tropical amplamente utilizada na medicina popular tem gerado preocupação entre especialistas. Estudos indicam que essa fruta pode trazer sérios riscos à saúde, incluindo a falência do fígado. Trata-se da fruta noni.
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Noni (Morinda citrifolia), uma fruta originária do Sudeste Asiático e das Ilhas do Pacífico, é conhecida por seu uso tradicional como remédio natural para diversas doenças. No entanto, pesquisas recentes apontam que o consumo da noni pode estar associado a danos hepáticos graves, levando órgãos internacionais a emitirem alertas sobre os seus riscos.
Entre estes riscos, a falência do fígado é um dos mais graves.
O que é a fruta noni e por que ela se tornou popular?
A noni é uma fruta de formato oval, tamanho semelhante ao de uma batata inglesa e coloração esbranquiçada ou amarelada quando madura. Seu cheiro forte e sabor amargo fazem com que ele seja consumido, na maioria das vezes, em sucos misturados a outras frutas, como uva ou açaí, para disfarçar o gosto desagradável.
No entanto, muitas pessoas desconhecem os perigos da noni para o fígado e a falência pode ocorrer.
Em algumas culturas, a fruta é tradicionalmente usada na medicina natural para tratar dores de cabeça, problemas digestivos e até infecções.
No Brasil, devido ao clima tropical, a planta se adaptou bem e pode ser encontrada principalmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Apesar da fama de “superalimento”, estudos científicos apontam que os potenciais benefícios da noni são controversos e não superam os riscos associados ao seu consumo.
Os perigos do consumo da fruta noni
Pesquisas conduzidas por instituições internacionais identificaram que o consumo frequente da fruta pode estar associado a danos ao fígado.
Relatos médicos apontam casos de hepatotoxicidade, condição que pode levar à falência hepática em situações mais graves. Nesses casos extremos, o risco de falência do fígado se confirma.
- Danos hepáticos: Estudos apontam que substâncias presentes no noni podem sobrecarregar o fígado, prejudicando sua função e, em casos extremos, causando insuficiência hepática.
- Riscos ósseos: Pesquisas sugerem que o consumo da fruta pode interferir na saúde dos ossos, aumentando o risco de osteoporose, especialmente em pessoas com predisposição a doenças ósseas.
- Perigo para gestantes: Mulheres grávidas devem evitar o consumo do noni, pois estudos preliminares indicam que a fruta pode afetar a saúde da mãe e do bebê.
Casos de toxicidade hepática relacionados ao consumo de sucos e suplementos à base de noni já foram registrados em diversos países.
Alerta internacional sobre a fruta noni
A preocupação com os efeitos da noni não é exclusiva do Brasil.
Em 2004, a FDA (agência reguladora dos Estados Unidos) enviou uma carta de advertência para uma empresa que promovia o suco de noni com alegações enganosas sobre seus supostos benefícios à saúde.
Na União Europeia, o suco de noni é classificado apenas como suplemento alimentar, sendo proibida qualquer propaganda que o associe a propriedades medicinais sem comprovação científica. Um comitê europeu analisou estudos sobre a fruta e concluiu que não há evidências de que seus benefícios sejam superiores aos de outras frutas comuns.
Diante dos riscos identificados por estudos científicos, especialistas alertam para os perigos do consumo da noni e recomendam evitar a ingestão dessa fruta até que sua segurança seja comprovada.
Enquanto em algumas partes do mundo a noni ainda é comercializado, órgãos de saúde reforçam a necessidade de mais pesquisas para entender melhor seus efeitos no organismo.