O uso de medicamentos para emagrecer tem sido cada vez mais comum entre aqueles que buscam perder peso rapidamente. Entretanto, a segurança e a eficácia desses remédios ainda geram dúvidas e debates na comunidade médica.
Embora algumas substâncias possam ajudar na perda de peso, especialistas alertam sobre os riscos e efeitos colaterais envolvidos no uso indiscriminado desses produtos.
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Entre os mais populares atualmente estão os remédios originalmente desenvolvidos para o tratamento da diabetes, como o Ozempic, que contém a substância semaglutida. Esses fármacos pertencem a uma classe chamada agonistas do receptor de GLP-1 e são prescritos para controle da glicose no sangue, mas passaram a ser utilizados também para perda de peso devido ao seu efeito na redução do apetite e no aumento da saciedade.
O problema é que o uso indiscriminado desses medicamentos por pessoas que não têm diabetes levanta preocupações médicas. Especialistas alertam que, apesar de promoverem perda de peso significativa, esses remédios podem causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarreia e até mesmo complicações pancreáticas.
Além disso, a interrupção do uso pode levar ao reganho de peso, já que não há uma mudança efetiva nos hábitos alimentares e no estilo de vida.
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COMO FUNCIONAM OS MEDICAMENTOS PARA EMAGRECIMENTO
Os remédios para emagrecer atuam de diferentes maneiras no organismo. Alguns agem reduzindo o apetite, enquanto outros aumentam o gasto calórico ou dificultam a absorção de gordura. Entre as principais classes de medicamentos utilizados estão:
- Anorexígenos: atuam no sistema nervoso central, reduzindo a fome e aumentando a sensação de saciedade.
- Inibidores de absorção de gordura: impedem que parte das gorduras ingeridas seja absorvida pelo organismo.
- Medicamentos para diabetes utilizados para emagrecimento: algumas substâncias originalmente desenvolvidas para tratar diabetes tipo 2 demonstraram efeitos na perda de peso ao regularem a glicemia e diminuírem o apetite.
OS RISCOS ENVOLVIDOS NO USO DE REMÉDIOS PARA EMAGRECER
Apesar da promissora perda de peso associada a esses medicamentos, os especialistas alertam que seu uso pode trazer efeitos colaterais significativos. Entre os possíveis riscos estão:
- Aumento da pressão arterial e risco cardiovascular elevado.
- Problemas gastrointestinais, como diarreia, náuseas e vômitos.
- Alterações no humor, ansiedade e insônia.
- Dependência química, especialmente no caso de anorexígenos.
O uso inadequado e sem acompanhamento médico pode levar a complicações graves. Por isso, os especialistas recomendam que qualquer tratamento para emagrecimento com medicamentos seja feito com supervisão profissional.
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O QUE DIZEM AS DIRETRIZES MÉDICAS
A prescrição de remédios para perda de peso costuma ser indicada apenas para pacientes com índice de massa corporal (IMC) superior a 30 ou para aqueles com IMC acima de 27 e que tenham comorbidades associadas à obesidade, como diabetes tipo 2 e hipertensão. As diretrizes ressaltam que os medicamentos devem ser utilizados como parte de um plano de tratamento abrangente, incluindo dieta equilibrada e exercícios físicos regulares.
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Estudos apontam que, embora alguns medicamentos possam promover uma perda significativa de peso, o efeito tende a ser temporário se não houver mudanças de hábitos sustentáveis. A dependência exclusiva de medicamentos, sem alterações na alimentação e no estilo de vida, pode levar ao reganho de peso após a suspensão do tratamento.
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO
Muitos pacientes buscam alternativas rápidas para perder peso sem considerar os impactos na saúde a longo prazo. A automedicação e o uso de substâncias sem prescrição podem ser especialmente perigosos, levando a efeitos colaterais graves e complicações de saúde.
Médicos e nutricionistas enfatizam a importância de um acompanhamento profissional para avaliar a necessidade real do uso de medicamentos e garantir que a perda de peso ocorra de forma segura. Antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso, é essencial realizar exames e discutir com um especialista os possíveis benefícios e riscos.
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ALTERNATIVAS MAIS SAUDÁVEIS PARA EMAGRECIMENTO
Para quem busca perder peso sem recorrer a medicamentos, algumas estratégias seguras e eficazes incluem:
- Dieta equilibrada: priorizar alimentos naturais, ricos em fibras e com baixo teor de açúcares refinados.
- Exercícios físicos regulares: atividades aeróbicas e musculação ajudam a aumentar o gasto calórico e a preservar a massa muscular.
- Hidratação adequada: beber água regularmente auxilia no funcionamento do metabolismo.
- Sono de qualidade: noites bem dormidas estão associadas a um melhor controle do peso corporal.
- Jejum intermitente: as diferentes formas de jejum, sempre acompanhadas por um especialistas, são apresentadas como umas das principais formas de emagrecimento saudável.
Embora o desejo por resultados rápidos seja compreensível, especialistas alertam que a perda de peso só é sustentável quando ocorre de forma gradual e acompanhada de mudanças consistentes no estilo de vida. O uso de medicamentos deve ser considerado apenas em situações específicas, sempre com orientação médica adequada.
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Até quantas horas de jejum posso fazer para emagrecer? Especialista revela passo a passo
O jejum intermitente é uma estratégia amplamente utilizada para perder peso, mas sua duração deve ser ajustada de acordo com diversos fatores, como objetivos pessoais, rotina, intensidade dos exercícios, condições de saúde e idade.
O nutricionista Sidney Veloso explica que o tempo de jejum ideal varia conforme o perfil de cada pessoa e detalha abaixo as principais considerações:
PARA PERDA DE PESO
Jejuns de 16 a 18 horas, realizados de duas a três vezes por semana, são eficazes para estimular a biogênese mitocondrial, a betaoxidação (queima de gorduras) e a cetoadaptação.
PARA GANHO DE MASSA MUSCULAR
O jejum não deve ultrapassar 12 horas, já que períodos mais longos podem comprometer o ganho de massa magra.
PARA AUTOFAGIA (RENOVAÇÃO CELULAR)
Jejuns mais prolongados, entre 18 e 24 horas, podem ser feitos uma ou duas vezes por semana, sempre com acompanhamento profissional, respeitando a capacidade individual de adaptação ao estado de cetose.