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Falência e dívida de R$ 184 milhões: supermercado nº1, tão popular quanto Assaí, tem fim histórico e abala clientes

No auge, a rede contava com 14 unidades, incluindo supermercados, atacarejos e farmácias, além de uma empresa de distribuição própria

Em fevereiro de 2024, a taxa tinha sido de 0,83%. Foto: Canva Pro.
Em fevereiro de 2024, a taxa tinha sido de 0,83%. Foto: Canva Pro.

A falência de uma das maiores redes de supermercados de Mato Grosso, o Grupo Modelo, marcou o fim de uma era no varejo local. Conhecido por sua forte presença e concorrência direta com redes como o Assaí, o grupo encerrou suas atividades em 2014, deixando um impacto profundo nos consumidores e fornecedores.

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O Grupo Modelo acumulou uma dívida total de R$ 315 milhões, levando a um colapso financeiro irreversível. Em janeiro de 2013, a rede iniciou o fechamento de suas lojas, encerrando definitivamente suas operações em agosto de 2014, quando entrou com pedido de autofalência.

A decisão judicial, assinada pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, destacou a insolvência da empresa:
“Sem capital de giro e com um passivo superior a R$ 315 milhões, o grupo se encontra em estado de insolvência.”

No auge, a rede contava com 14 unidades, incluindo supermercados, atacarejos e farmácias, além de uma empresa de distribuição própria. No entanto, nem mesmo sua estratégia de preços competitivos foi suficiente para impedir o colapso financeiro.

Tentativas de recuperação e últimos desdobramentos

Após a falência, o Grupo Modelo enfrentou uma série de disputas judiciais para tentar saldar suas dívidas. Em 2024, mais de uma década após seu fechamento, a Justiça autorizou a penhora de bens, incluindo cinco caminhões e um Volkswagen Fox 2006, para quitar parte de uma dívida de R$ 2 milhões com o Banco Master.

Falência de plano de saúde tão popular quanto o SulAmérica abala beneficiários

Plano de saúde
Plano de saúde

A falência de um plano de saúde amplamente utilizado no Distrito Federal tem gerado preocupação entre seus beneficiários. A Saúde Sim LTDA, operadora com sede em Águas Claras (DF), teve sua falência decretada em julho de 2023 por decisão da Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal.

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Decisão judicial e impacto para beneficiários

A determinação judicial suspendeu todas as ações ou execuções contra a empresa falida, exceto processos trabalhistas e relacionados a quantias ilíquidas. Além disso, foi proibida qualquer retenção, penhora, arresto ou apreensão dos bens da operadora.

A decisão afetou diretamente os credores da empresa, gerando incerteza sobre o pagamento de créditos e obrigações. Os responsáveis pela Saúde Sim LTDA foram alertados quanto às penalidades previstas na Lei de Falências, incluindo a indisponibilidade de bens e possíveis sanções em caso de descumprimento.

Situação do setor de planos de saúde

O caso da Saúde Sim LTDA evidencia as dificuldades financeiras enfrentadas por algumas operadoras no Brasil. Planos como a SulAmérica, amplamente conhecidos pela qualidade dos serviços, seguem no mercado, mas muitas empresas menores enfrentam desafios econômicos e regulatórios que podem comprometer sua continuidade.

Os preços dos planos de saúde variam conforme cobertura e localização, podendo oscilar entre R$ 430,77 e R$ 10.694,60, segundo o portal Zelas Saúde. O cenário reforça a importância de avaliar a solidez das operadoras antes de contratar um plano.

Dívida de R$1 trilhão: Jornal Nacional é paralisado com falência de instituição popular

Falência de montadora internacional (Foto/reprodução: freepik)
Falência de montadora internacional (Foto/reprodução: freepik)

A falência de uma empresa tão popular como a à Caixa Econômica Federal no Brasil, marcada por uma dívida de aproximadamente R$ 1 trilhão, gerou grande repercussão mundial.

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O colapso da Evergrande, uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China, abalou o sistema financeiro global e chegou a interromper a programação do Jornal Nacional, evidenciando a gravidade do caso.

Falência da Evergrande

Em janeiro de 2024, a Justiça de Hong Kong decretou a falência da Evergrande após a empresa não apresentar os documentos judiciais exigidos dentro do prazo. Com uma dívida superior a US$ 300 bilhões (cerca de R$ 1,7 trilhão), a incorporadora já enfrentava dificuldades desde 2021, quando deixou de honrar pagamentos de dívidas offshore.

Impacto global e crise no setor imobiliário

A falência da Evergrande levanta preocupações sobre os impactos no setor imobiliário chinês e na economia mundial. Especialistas alertam para possíveis consequências como:

  • Projetos inacabados: Compradores podem ficar sem suas propriedades;
  • Efeito dominó no setor imobiliário: A crise pode afetar outras incorporadoras;
  • Repercussões no sistema financeiro: Bancos e investidores expostos à dívida da Evergrande podem sofrer prejuízos significativos.

Antes da falência, a empresa revisou os termos de sua reestruturação de dívida offshore para tentar atender às demandas dos credores, mas sem sucesso. A situação reforça a necessidade de maior regulamentação e gestão financeira prudente no setor.

A falência da Evergrande marca um ponto crítico na crise do setor imobiliário chinês, com potenciais impactos globais. Reguladores e investidores acompanham de perto os desdobramentos, enquanto o caso serve de alerta sobre os riscos do crescimento acelerado aliado ao endividamento excessivo.