O controle dos níveis de glicose no sangue é essencial para pessoas com diabetes, mas a necessidade de picar o dedo regularmente é um grande incômodo para muitos.
Felizmente, a tecnologia está trazendo alternativas mais práticas e menos invasivas. Uma dessas inovações é o E-Gluco, um dispositivo desenvolvido no Brasil que promete simplificar o monitoramento da glicose de forma não invasiva.
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Além dele, existem outras opções no mercado que tornam esse processo mais fácil e confortável. Conheça mais sobre essas tecnologias e como elas podem ajudar no controle da diabetes.
O QUE É O E-GLUCO?
O E-Gluco é um dispositivo inovador criado por pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que mede os níveis de glicose no sangue sem a necessidade de furar os dedos.
Ele foi desenvolvido com o objetivo de oferecer uma solução mais acessível e confortável para o monitoramento de glicose, especialmente para pessoas com diabetes tipo 1, que precisam realizar esse controle com alta frequência.
O E-Gluco utiliza sensores que captam sinais elétricos na pele. Esses sinais são processados e analisados para calcular os níveis de glicose no sangue. O dispositivo se conecta via bluetooth a um aplicativo, que armazena os dados e fornece insights personalizados sobre as variações glicêmicas.
O diferencial que a marca vende está no uso de inteligência artificial no aplicativo, que ajuda o usuário a entender melhor as flutuações nos níveis de glicose e a planejar melhor seus cuidados.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
- Não invasivo: Mede a glicose sem a necessidade de agulhas ou picadas.
- Tecnologia inteligente: O uso de inteligência artificial proporciona análises mais completas dos níveis de glicose.
- Conectividade: O aplicativo integrado via Bluetooth facilita o acompanhamento dos dados em tempo real.
- Acessibilidade: Desenvolvido no Brasil, o E-Gluco tem como meta tornar a tecnologia mais acessível à população.
Embora ainda esteja em processo de popularização, o aparelho é uma grande promessa para o futuro do monitoramento de glicose no País.
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QUAL O CUSTO DESSAS TECNOLOGIAS?
O preço é um fator importante ao considerar a escolha de um dispositivo para monitoramento de glicose. Entenda:
- FreeStyle Libre: Os preços podem variar conforme a região e o fornecedor. No mercado brasileiro, o sensor que dura até 14 dias costuma ter um preço médio entre R$ 250 e R$ 300, enquanto o leitor, necessário para acessar os dados (caso o smartphone não seja compatível), custa cerca de R$ 400 a R$ 500. É importante verificar se o dispositivo está disponível em programas de desconto ou convênios que ajudem a reduzir os custos.
- E-Gluco: Por ser um dispositivo ainda em desenvolvimento, o preço oficial não foi divulgado. No entanto, os pesquisadores têm como objetivo tornar o produto acessível para o público, especialmente em comparação às tecnologias importadas.
Esses valores são estimados e podem variar significativamente dependendo da loja, região e condições de compra. Além disso, para tecnologias como o FreeStyle Libre, algumas pessoas podem contar com apoio de planos de saúde ou programas governamentais.
OUTRAS TECNOLOGIAS DE MONITORAMENTO NÃO INVASIVO
Além do E-Gluco, existem outras opções no mercado que facilitam o controle da glicose sem o uso de agulhas ou picadas constantes. Entre elas, destacam-se:
1. FreeStyle Libre
O FreeStyle Libre, fabricado pela Abbott, é um dos dispositivos mais conhecidos no Brasil. Ele funciona por meio de um sensor adesivo aplicado na parte superior do braço. Esse sensor mede os níveis de glicose no líquido intersticial (o fluido que envolve as células) e fornece leituras contínuas ao longo do dia.
Para obter os dados, basta passar um leitor ou um smartphone compatível sobre o sensor. O FreeStyle Libre é amplamente utilizado e é uma solução prática para quem deseja reduzir as picadas nos dedos.
Principais benefícios:
- Monitoramento contínuo: Oferece leituras em tempo real das variações de glicose.
- Durabilidade: Cada sensor pode ser usado por até 14 dias.
- Conexão com apps: Permite registrar e acompanhar os dados diretamente no celular.
2. Adesivo que mede glicose
Outra tecnologia promissora é o adesivo que mede os níveis de glicose no sangue. Esses dispositivos são pequenos e discretos, projetados para aderir à pele e realizar medições contínuas sem a necessidade de inserção de filamentos ou perfurações.
Embora ainda sejam relativamente novos no mercado, esses adesivos prometem combinar praticidade com precisão, sendo uma solução confortável para quem deseja evitar métodos tradicionais de monitoramento.
QUAL TECNOLOGIA É A MAIS INDICADA?
A escolha do dispositivo ideal para monitorar a glicose depende de vários fatores, como a frequência de medições necessárias, o orçamento disponível e as preferências pessoais. Confira algumas dicas para tomar a melhor decisão:
- Converse com um profissional de saúde: Um médico ou endocrinologista pode ajudá-lo a escolher o dispositivo mais adequado às suas necessidades.
- Considere a praticidade: Se você busca algo fácil de usar no dia a dia, dispositivos como o FreeStyle Libre ou o E-Gluco são boas opções.
- Analise o custo-benefício: Avalie o custo dos dispositivos e seus acessórios (como sensores ou adesivos) para entender o impacto financeiro a longo prazo.
O FUTURO DO MONITORAMENTO DE GLICOSE
O desenvolvimento de tecnologias como o E-Gluco demonstra como a inovação está transformando o cuidado com a saúde. Essas soluções não apenas oferecem mais conforto para pessoas com diabetes, mas também aumentam a adesão ao tratamento, já que o monitoramento se torna mais simples e prático.
Além disso, o uso de inteligência artificial em dispositivos como o E-Gluco representa um avanço significativo, pois permite que os pacientes compreendam melhor os dados e tomem decisões mais informadas sobre sua saúde.
Embora ainda exista um caminho a ser percorrido para que tecnologias como o E-Gluco e os adesivos de glicose sejam amplamente acessíveis, o futuro é promissor. O objetivo é que, em breve, todas as pessoas com diabetes possam monitorar sua glicose de maneira confortável, prática e acessível, sem abrir mão da precisão.
Se você vive com diabetes ou conhece alguém que poderia se beneficiar dessas tecnologias, vale a pena acompanhar as novidades e conversar com um médico sobre as opções disponíveis. A inovação está cada vez mais próxima de transformar a vida de quem precisa monitorar a glicose diariamente!