Se antes um café da manhã reforçado era acessível, hoje até um simples prato com ovos e uma xícara de café está mais caro. A inflação desses itens essenciais tem chamado atenção, especialmente nos últimos meses, com os ovos disparando de preço e o café mantendo sua trajetória de encarecimento.
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Em fevereiro de 2025, a inflação da categoria de Alimentos e Bebidas foi de 0,70%. No entanto, ovos de galinha e café moído foram os itens que mais impactaram a cesta de consumo, com altas de 15,39% e 10,77% em relação a janeiro, respectivamente.
O que está por trás da alta dos ovos?
Não é preciso consumir 40 ovos por dia, como a influenciadora Gracyanne Barbosa, para sentir o peso da inflação desse alimento. Em fevereiro, os ovos foram o item da categoria de Alimentos e Bebidas com maior aumento, elevando o IPCA. Nos últimos 12 meses, o preço do ovo subiu 10,49%, enquanto o IPCA teve alta de 5,06%.
Para quem segue uma dieta rica em ovos, o impacto é significativo. Uma cartela com 40 unidades custa, em média, R$ 40,00, ou R$ 1,00 por ovo. Considerando esse valor por 30 dias, o custo mensal chega a R$ 1.200,00. Comparando com fevereiro de 2024, quando a cartela custava cerca de R$ 36,24, o aumento mensal é de quase R$ 120,00, acumulando um impacto anual de aproximadamente R$ 1.440,00.
Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se:
- Demanda sazonal e substituição de proteínas: Durante a Quaresma, o consumo de ovos aumenta, elevando os preços. Além disso, com a alta da carne, muitos brasileiros já haviam adotado os ovos como alternativa, pressionando ainda mais a demanda.
- Aumento dos custos de produção: A alimentação das aves depende do milho, que subiu cerca de 30% nos últimos meses, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além disso, insumos para embalagens tiveram alta superior a 100%, impactando o valor final do produto.
Apesar dessas pressões, espera-se que os preços se estabilizem após a Quaresma. Ainda assim, o impacto da alta dos ovos no orçamento dos consumidores é significativo.
Café: o queridinho que não dá trégua
Se os ovos pesam no café da manhã, o próprio café também segue em alta. Moído, solúvel ou no cafezinho da padaria, esse item essencial dos brasileiros vem acumulando aumentos expressivos. Em 2024, o café moído subiu 39,60%, bem acima dos 4,83% do IPCA. No acumulado de 12 meses até fevereiro de 2025, os preços subiram 66,18% (moído), 8,37% (solúvel) e 10,73% (servido em estabelecimentos).
Os principais fatores para essa escalada incluem:
- Quebras de safra e clima adverso: Secas e altas temperaturas reduziram a oferta, elevando os preços.
- Valorização do dólar: Como o Brasil exporta grande parte da produção, a alta da moeda americana incentiva as vendas externas e diminui a oferta interna, tornando o café mais caro no mercado nacional.
- Aumento dos custos logísticos: O frete e os custos de transporte também impactam diretamente o preço final do café.
O café da manhã mais caro veio para ficar?
Os preços dos ovos e do café mostram como itens básicos da alimentação podem se tornar os principais vilões da inflação. De janeiro de 2020 até fevereiro de 2025, os ovos subiram 70,81%, enquanto o café moído teve um aumento impressionante de 180%, mais do que o dobro do IPCA, que avançou 35,43% no período.
Inflação acumulada entre 2020 e 2025:
- IPCA: 35,43%
- Café moído: 180,42%
- Café solúvel: 51,28%
- Cafezinho em estabelecimentos: 52,13%
- Ovos de galinha: 70,81%
Embora fatores sazonais, como a Quaresma, influenciem esses aumentos, outros elementos estruturais, como custo de insumos e variações climáticas, podem manter os preços elevados no médio prazo.
Para os consumidores, a melhor estratégia é pesquisar preços, aproveitar promoções e considerar compras em atacado. Para quem não abre mão de ovos e café, monitorar as variações de preço e reorganizar o orçamento pode ajudar a minimizar o impacto dessa inflação persistente.
Dieta: derrote a vontade de comer açúcar e emagreça rapidinho
A vontade de comer açúcar é uma das maiores dificuldades enfrentadas por quem deseja emagrecer de forma saudável e sustentável.
Esse desejo pode ser motivado por questões emocionais, hábitos alimentares inadequados ou até mesmo por desequilíbrios no organismo.
Felizmente, com algumas estratégias práticas e mudanças no dia a dia, é possível vencer essa batalha e acelerar o emagrecimento.
POR QUE TEMOS TANTA VONTADE DE COMER AÇÚCAR?
Antes de aprender a combater a vontade de comer açúcar, é importante entender suas causas. O desejo por alimentos doces não surge do nada; ele geralmente está relacionado a fatores como:
- DESEQUILÍBRIOS HORMONAIS: O estresse, por exemplo, eleva os níveis de cortisol, um hormônio que aumenta a fome, especialmente por alimentos calóricos e açucarados.
- PICOS DE GLICOSE E INSULINA: Dietas ricas em carboidratos refinados provocam altos e baixos nos níveis de açúcar no sangue, criando uma “montanha-russa” que estimula o desejo por doces.
- DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES: A falta de minerais como magnésio, cromo e zinco pode intensificar a vontade por açúcar.
- QUESTÕES EMOCIONAIS: Comer doces muitas vezes está relacionado a conforto emocional ou alívio de estresse.
Compreender essas causas ajuda a tomar medidas mais eficazes para combater esse comportamento.