
O setor varejista é um dos pilares da economia brasileira, mas a forte concorrência pode levar grandes redes a reverem suas operações. Foi o que aconteceu com o grupo Supernosso, que confirmou o fechamento de 15 unidades do mercado em Belo Horizonte, Minas Gerais, pegando clientes de surpresa.
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A decisão foi anunciada em maio de 2024 e, segundo o portal O Tempo, as lojas encerraram as atividades no dia 8 de junho. Os estabelecimentos em questão eram administrados pelo Carrefour, que decidiu não renovar o contrato de locação com o Grupo DMA, proprietário dos imóveis e dono da rede Epa. Diante dessa mudança, o Supernosso precisou descontinuar suas operações nesses pontos.
Impacto para os consumidores
O fechamento das lojas gerou preocupação entre os clientes, principalmente aqueles que frequentavam as unidades afetadas. No entanto, em comunicado oficial, o grupo Supernosso garantiu que a cidade continuará bem abastecida, já que ainda mantém dezenas de lojas em Belo Horizonte e outras regiões de Minas Gerais, consolidando sua presença no mercado.
Além disso, a empresa reforçou que está investindo na ampliação da rede no estado, buscando fortalecer sua presença no setor atacadista e varejista. A movimentação reflete uma tendência do mercado, onde redes buscam otimizar sua estrutura para enfrentar a concorrência, especialmente diante do crescimento de gigantes como Atacadão e Assaí.
Reconfiguração do mercado varejista
O fechamento dessas unidades marca mais uma mudança no cenário varejista mineiro. A decisão do Carrefour de encerrar o contrato pode indicar um reposicionamento da multinacional no mercado brasileiro. Já o Supernosso, por sua vez, segue apostando em outras estratégias de expansão dentro do mercado.
Enquanto isso, os consumidores precisam se adaptar à nova realidade, buscando alternativas dentro da própria rede Supernosso ou em concorrentes diretos. Resta saber quais serão os próximos movimentos das grandes varejistas e como o setor reagirá a essas transformações no mercado.
Adeus após 14 anos: falência de gigante dos combustíveis é decretada e abala população
Após 14 anos de operação, a Sete Brasil teve sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em 17 de dezembro de 2024. A empresa, criada para fornecer sondas de perfuração à Petrobras, não conseguiu superar os impactos de um escândalo de corrupção e uma crise financeira que se arrastava desde 2014.
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Ascensão e queda de um gigante
Fundada em 2010, a Sete Brasil surgiu com o objetivo de impulsionar a indústria naval brasileira, investindo US$ 25 bilhões na construção de 28 sondas para o pré-sal. No entanto, investigações da Operação Lava Jato revelaram um esquema de superfaturamento, minando a credibilidade da companhia e dificultando novos investimentos.
A recuperação judicial iniciada em 2016 não foi suficiente para reverter o cenário. Após 44 assembleias de credores e diversas tentativas de reestruturação, apenas quatro sondas tiveram suas obras iniciadas, enquanto as dívidas da empresa saltaram de R$ 21,7 bilhões para R$ 36 bilhões.
Impactos para o Rio de Janeiro
A falência da Sete Brasil representa um golpe para a economia fluminense. O setor petrolífero perde um projeto que prometia gerar milhares de empregos e movimentar a indústria naval. Pequenas e médias empresas fornecedoras enfrentam riscos de demissões em massa, e a arrecadação de royalties pode ser comprometida, afetando investimentos em infraestrutura e programas sociais na região.
Disputa judicial e acusações
Mesmo após a falência, a Sete Brasil tenta reverter a decisão e, em fevereiro de 2025, entrou com uma ação de R$ 36 bilhões contra a Petrobras. A empresa alega que a estatal descumpriu acordos, levando ao colapso do “Projeto Sondas”. No entanto, em março de 2025, o Ministério Público do Rio de Janeiro defendeu a falência definitiva, reforçando a inviabilidade da recuperação.
Com um passivo bilionário e uma trajetória marcada por promessas não cumpridas, a Sete Brasil entra para a história como um dos maiores fracassos do setor petrolífero brasileiro, levantando questionamentos sobre a governança empresarial e pública no país.