
Em junho de 2019, o caso Flordelis ganhou repercussão nacional. No entanto, anos após sua condenação, uma nova revelação sobre incesto veio à tona.
O caso segue trazendo reviravoltas ao longo dos anos, especialmente por meio de autoridades que acompanharam de perto a trajetória da ex-deputada.
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Segundo especialistas em casos criminais e uma entrevista concedida pela psiquiatra ao podcast Inteligência LTDA, novas informações sobre o incesto praticado por Flordelis vieram à tona.
A psiquiatra e escritora Ana Beatriz Barbosa participou do podcast em 13 de dezembro de 2022, onde fez uma revelação inédita sobre o caso, causando grande impacto no Brasil.
FLORDELIS PRATICAVA INCESTO COM OS FILHOS?
O que mais chama a atenção é que Flordelis era mãe de aproximadamente 50 filhos, incluindo biológicos, adotivos e afetivos.
Segundo a psiquiatra, foi revelado que: “A Flordelis, eu não tenho dúvida que ela tem um pezinho da psicopatia.”, iniciou a profissional.
“Uma vez eu estava vendo um programa de televisão bastante conhecido, num sábado, e aí estava uma exaltação dessa mulher. Eu falei, gente, quem é essa mulher? E parei.”, declarou a profissional.
“Mulher, mãe de 50. Falei, não, tem alguma coisa errada. Tem alguma coisa errada, porque uma pessoa com 50 filhos vai estar numa instituição.”, analisou.
“Você não bota dentro de uma casa, porque a pessoa não tem condições”, expôs Ana Beatriz Barbosa ao podcast.
Dessa forma, destacou enfaticamente: “Achei suspeito… Aí depois você vai ver que ela conheceu o Anderson, o marido que ela matou. O garoto tinha 15 anos. É um dos adotados.”, expôs.
Então disse mais sobre o rapaz: “[o garoto] que começou a namorar uma das filhas dela, com 15 anos. E aí, depois, ele vai, larga a filha e fica com a mãe. E ela ficou com o garoto quando tinha 15 anos”, revelou a psiquiatra.
No entanto, a revelação mais impactante da entrevista ainda estava por vir: “A casa era separada em categorias. Tinha categoria 1 , 2 e 3.”, explicou.
“Quem tinha acesso à comida… Porque o nível 1, por exemplo, que eram os adotados, entre aspas, porque na opção que não foi adotado, foi sequestrado, só tinha direito a pão e água”, disparou.
“Aí, no segundo nível, já tinha direito a alguma comida. Aí, pra passar pro terceiro nível, tinha um ritual. Se fosse menino, tinha que transar com ela.”, revelou a médica.
ANÁLISE DA PSIQUIATRA
“Então, assim, a Flordelis, ela é muito maquiavélica. Eu não sei o Anderson, mas também não acho que seja santo.”, destacou.
“Não estou aqui defendendo, não se mata e ponto. Mas tudo é uma disputa de poder.”, alegou Ana Beatriz Barbosa ao podcast.
A ex-deputada federal Flordelis dos Santos foi condenada, em 2022, a 50 anos e 28 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato do ex-marido, o pastor Anderson do Carmo.
Em sua análise, a médica psiquiatra, que teve acesso ao caso, revelou detalhes sobre a hierarquia imposta por Flordelis entre seus filhos adotivos, biológicos e afetivos.
Por fim, revelou que, no nível três da casa, meninos adotivos ou afetivos eram obrigados a ter relações com a ex-pastora, caracterizando um caso de incesto.
RELEMBRE O CASO DA PASTORA FLORDELIS
O caso de Flordelis dos Santos de Souza, ex-deputada federal e pastora, ganhou grande repercussão no Brasil a partir de 2019, quando se tornou pública a trama por trás do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Flordelis foi uma figura bastante conhecida no cenário religioso e político, mas seu nome ficou ainda mais marcado devido aos eventos trágicos e polêmicos que envolvem sua família.
Anderson do Carmo, marido de Flordelis, foi assassinado em 16 de junho de 2019, na garagem de sua residência, em Niterói, Rio de Janeiro. Inicialmente, o caso foi tratado como um assalto, mas com o passar dos meses, as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro começaram a levantar suspeitas sobre a participação de membros da própria família de Flordelis no crime.
Em 2020, a Polícia Civil concluiu que o assassinato foi orquestrado pela própria Flordelis, com a participação de alguns dos filhos dela, que eram adotivos e biológicos. A motivação, segundo as investigações, envolvia disputas internas na família, relacionadas a questões de poder e dinheiro. Anderson, que era pastor e responsável pela administração da igreja fundada por Flordelis, teria começado a se envolver em questões financeiras e familiares que incomodaram a ex-deputada e motivaram o homicídio.
Flordelis e seus filhos estavam em meio a um processo complexo, no qual a pastora exerceu um controle autoritário sobre a família, adotando cerca de 50 filhos, entre biológicos, adotivos e afetivos. A relação de poder dentro da casa era extremamente tensa, e a própria Flordelis chegou a ser acusada de manipulação e abuso psicológico. De acordo com depoimentos de testemunhas e investigações, Flordelis mantinha uma hierarquia rígida entre os filhos, com regras duras e, em alguns casos, abusivas, que incluíam castigos e controle sobre suas vidas.
O assassinato de Anderson do Carmo foi planejado por Flordelis e executado por seu filho adotivo, que, junto com outros membros da família, se envolveu na execução do crime. A investigação revelou que a ex-deputada havia articulado o assassinato para garantir o controle sobre a família e continuar sua trajetória política e religiosa sem a interferência de seu marido.
Em 2022, Flordelis foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pelo homicídio do esposo, após ser considerada responsável pelo crime, que envolveu sua participação direta no planejamento do assassinato. A decisão judicial apontou que a motivação para o crime foi pessoal, relacionada à disputa pelo poder dentro da família e pelo controle financeiro da igreja.
Além do assassinato de Anderson, o caso Flordelis ficou marcado por outras acusações graves, como a prática de abuso e manipulação psicológica com seus filhos. A história de abuso na família de Flordelis gerou debates sobre a atuação dela enquanto pastora e líder religiosa, levando a uma reflexão sobre a responsabilidade de figuras públicas e a complexidade de relações familiares.
A condenação de Flordelis em 2022, embora representando um marco na resolução do caso, não encerra completamente a história, uma vez que a ex-deputada continua enfrentando novos questionamentos sobre o comportamento de sua família e sua atuação enquanto líder religiosa. O caso segue repercutindo e servindo de alerta para questões envolvendo abusos familiares e o poder de figuras públicas sobre seus seguidores e familiares.