Apesar de virtual campeão, o Palmeiras ainda não levantou a taça do Brasileirão, a 12ª de sua história. Com três pontos de vantagem na tabela, a equipe de Abel Ferreira pode conquistar o título até em caso de derrota, se o Atlético/MG, segundo colocado, não conseguir tirar oito gols de saldo na última rodada. O Flamengo, terceiro colocado, tem situação ainda mais delicada: 16 gols atrás do Palmeiras no saldo. Mesmo assim, a CBF organiza esquema especial para que a taça do Brasileirão esteja nos confrontos dos três postulantes ao título, em cidades e estados diferentes.
O Palmeiras enfrenta o Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte. O Flamengo vai jogar contra o São Paulo no Morumbi. E o Atlético/MG visita o Bahia na Fonte Nova, em Salvador. Com as longas distâncias entre os estádios, seria inviável para a CBF transportar o troféu de um estado para outro em caso de resultado inesperado nesta quarta-feira (6).
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A opção escolhida foi deixar, em cada um dos estádios, uma taça original do Brasileirão, principalmente em respeito aos times que brigam pelo título.
A entidade entende que, apesar de as chances de um título de Atlético/MG ou Flamengo serem mínimas, seria um erro não planejar uma festa no Morumbi e na Fonte Nova. Vale pontuar que, em cada um dos estádios, estará um troféu original do Brasileirão e não uma réplica, diferentemente de outras ligas e competições, como Campeonato Inglês e Copa do Mundo, no qual a taça é “emprestada” por um ano ao time campeão e repassada ao fim da próxima temporada.
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Assim, uma taça será entregue ao fim da 38ª rodada e as demais serão guardadas pela CBF e distribuídas nas edições de 2024 e 2025 para os próximos campeões. O mesmo já havia ocorrido no Brasileirão de 2020, quando Internacional e Flamengo chegaram à última rodada com chances de título. O modelo do troféu não muda para cada ano, a única exceção se deu em 2021, quando foi produzido um modelo único, em alusão aos 50 anos do Brasileirão. O Galo foi campeão naquela temporada.