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VÍDEO | Rússia invade Ucrânia e sugere a soldados ucranianos que 'larguem as armas'

A invasão aconteceu após o presidente Vladimir Putin autorizar uma operação militar nos enclaves separatistas do leste do país, segundo o ministério da Defesa da Rússia

Foto: Sergei Grits / Associated Press - Estadão Conteúdo
Fumaça sobe de uma base de defesa aérea, onde equipamentos militares foram atingidos

A Rússia atacou a Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira (24), com bombardeios contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste. 

A invasão aconteceu após o presidente Vladimir Putin autorizar uma operação militar nos enclaves separatistas do leste do país, segundo o ministério da Defesa da Rússia.

Foto: EMILIO MORENATTI ASSOCIATED PRESS ESTADÃO CONTEÚDO
Engarrafamentos são vistos quando as pessoas deixam a cidade de Kiev, na Ucrânia, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin anunciou hoje uma operação militar na Ucrânia e alertou outros países que qualquer tentativa de interferir na ação russa levaria a "consequências que você nunca viu."

Vídeos de supostas bombas atingindo cidades e bases militares ucranianas já circulam nas redes sociais. 


"A segurança do país está garantida", diz Putin

Foto: ASSOCIATED PRESS ESTADÃO CONTEÚDO

Em pronunciamento na TV, Putin afirmou que a ação visa desmilitarizar o país vizinhos, mas não ocupá-lo. Segundo o presidente russo, a operação quer proteger a região de Donbas, no leste do país.

 Apesar da afirmação do presidente, correspondentes de agências internacionais relatam que houve explosões na capital Kiev.

O presidente também alertou que aqueles que "tentam interferir devem saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências que nunca conheceram".

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"Tenho certeza de que os soldados e oficiais da Rússia cumprirão seu dever com coragem (...) A segurança do país está garantida", disse.

No pronunciamento, Putin também pediu que os ucranianos “larguem as armas e voltem para casa” e que os soldados que desistirem não serão atingidos. O presidente afirmou que se houver derramamento de sangue, será responsabilidade do governo ucraniano.

Na quarta-feira (23), o governo russo afirmou que os líderes das regiões separatistas do leste da Ucrânia pediram ao presidente Vladimir Putin "ajuda para combater a agressão" do Exército ucraniano.

Foto: ANDREW MARIENKO ASSOCIATED PRESS ESTADÃO CONTEÚDO
Pessoas observam fragmentos de equipamento militar na rua após um aparente ataque russo em Kharkiv, na Ucrânia, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022. As tropas russas lançaram seu ataque antecipado à Ucrânia. Grandes explosões foram ouvidas antes do amanhecer em Kiev, Kharkiv e Odesa, enquanto os líderes mundiais denunciavam o início de uma invasão russa que poderia causar baixas em massa e derrubar o governo democraticamente eleito da Ucrânia

Biden diz que Putin faz 'guerra premeditada' à Ucrânia e que EUA e aliados responderão

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou na madrugada desta quinta-feira (24) um comunicado contra a decisão de Vladimir Putin colocar o exército da Rússia em ação em território da Ucrânia.

"As orações de todo o mundo estão com o povo da Ucrânia nesta noite, que sofre um ataque não provocado e injustificado das forças militares russas", afirmou Biden, em nota divulgada pela Casa Branca.

"O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia."

"Estarei monitorando a situação da Casa Branca esta noite e continuarei recebendo atualizações regulares da minha equipe de segurança nacional. Amanhã, me encontrarei com meus colegas do G7 pela manhã e depois falarei com o povo americano para anunciar as outras consequências que os Estados Unidos, nossos aliados e parceiros vão impor à Rússia por esse ato desnecessário de agressão contra a Ucrânia e a paz e a segurança globais."

"Também iremos coordenar com os nossos Aliados da OTAN para assegurar uma resposta forte e unida que impeça qualquer agressão contra a Aliança. Esta noite, Jill e eu estamos orando pelo corajoso e orgulhoso povo da Ucrânia."

Foto: ANDREW MARIENKO ASSOCIATED PRESS ESTADÃO CONTEÚDO
Pessoas observam fragmentos de equipamento militar na rua após um aparente ataque russo em Kharkiv, na Ucrânia, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022. As tropas russas lançaram seu ataque antecipado à Ucrânia. Grandes explosões foram ouvidas antes do amanhecer em Kiev, Kharkiv e Odesa, enquanto os líderes mundiais denunciavam o início de uma invasão russa que poderia causar baixas em massa e derrubar o governo democraticamente eleito da Ucrânia

Com informações do Estadão e Portal R7. 

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