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Risco! Anvisa proíbe venda de lubrificante íntimo de marca famosa. Veja qual

Foi determinado recolhimento e apreensão de dois produtos pela falta de regularização da fabricante

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
Foto: yanalya/Freepik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação, publicidade e uso de dois produtos lubrificantes, devido à identificação de irregularidades durante inspeções.

Um dos produtos, denominado Razagan V12, está sujeito a recolhimento devido à classificação inadequada para o uso. Fabricado pela empresa Vitória Face Comércio de Cosméticos LTDA, o lubrificante promete aumentar o tamanho do pênis e o desejo sexual. No entanto, estava registrado como um cosmético, em desacordo com os termos de duas disposições de uma resolução divulgada pela Anvisa em 2022.

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A regulamentação define como cosmético as "preparações compostas por substâncias naturais ou sintéticas, destinadas ao uso externo em várias partes do corpo humano", e têm como objetivo primário ou exclusivo "limpá-las, perfumá-las, alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-las ou mantê-las em bom estado".

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Lubrificante

O segundo produto, denominado Gel Lubrificante Íntimo Deslizante para Fisting Anal, Vaginal/G Lube Fist Íntimo Gel KY J Lube, será apreendido devido à ausência de regularização.

A Anvisa constatou que a empresa Diôfer Ousadia e Elegância, que não possui CNPJ registrado, comercializa o produto sem possuir autorização para operar.

ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, possui diversas atribuições, incluindo a responsabilidade de proteger a saúde da população através do controle sanitário da produção e comercialização de produtos.

CASO MARAJÓ: VEJA TUDO O QUE ACONTECE NA ILHA DENUNCIADA POR ABUSO DE CRIANÇAS EM VÍDEO DE CANTORA

Após Damares, cantora gospel Aymeê compartilhou de maneira franca e corajosa a situação de exploração sexual infantil que assola a região da Ilha do Marajó, no Pará; entenda qual é real situação

Durante a semifinal do Dom Reality – primeiro reality show gospel do Brasil – na última sexta-feira (16), a cantora Aymeê emocionou a plateia ao interpretar sua música “Evangelho de Fariseus”, dedicada à Ilha do Marajó, no Pará.

Em sua apresentação, ela compartilhou de maneira franca e corajosa a situação de exploração sexual infantil que assola a região.

Na letra da canção, ela não hesitou em criticar a postura de líderes religiosos diante dos acontecimentos na ilha. “Enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da Grande Seara”, cantou Aymeê.

Após terminar a música, a cantora revelou um fato ainda mais comovente: crianças na Ilha do Marajó chegam a se prostituir por R$ 5 para os turistas que visitam a região.

Os jurados, ao final da apresentação, reconheceram não apenas o talento de Aymeê, mas também a relevância do tema abordado em sua música. Um deles ainda comentou: “O que você tem para falar, muita gente não vai querer ouvir”.

ILHA DO MARAJÓ: VÍDEO MOSTRA SITUAÇÃO DE EXPLORAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO

Após a música “Evangelho de Fariseus” de Aymeê viralizar, a situação precária na Ilha do Marajó voltou a ser tema de debate nas redes sociais.

Uma reportagem realizada pela Record em 2017 expôs a triste realidade da exploração infantil na Ilha do Marajó.

O vídeo abaixo retrata a condição de extrema pobreza que tem levado crianças e adolescentes a serem explorados sexualmente em troca de necessidades básicas, como dinheiro, comida e até mesmo óleo diesel, considerado um recurso valioso na região conhecida como “ouro negro”.

Imagens capturadas durante uma operação policial mostram cinco meninas correndo atrás de um barco repleto de caminhões, onde estão os motoristas que frequentemente oferecem recursos financeiros e materiais em troca de favores sexuais. Veja:

CARREFOUR FECHA 123 LOJAS E TEM PREJUÍZO DE R$ 565 MILHÕES

Foto: Reprodução/ Redes Social

Os fechamentos de lojas já estão refletidos no balanço e influenciaram no resultado anunciado

O Carrefour Brasil teve um prejuízo líquido de R$ 565 milhões no quarto trimestre de 2024, em comparação com um lucro líquido de R$ 426 milhões no ano anterior. No acumulado de janeiro a dezembro, o prejuízo atingiu R$ 795 milhões, contra um lucro líquido de R$ 1,73 bilhão no mesmo período de 2022.

A receita líquida do último trimestre foi de R$ 28 bilhões, uma queda de 0,3%, enquanto as vendas líquidas nas mesmas lojas (operando há mais de 12 meses) diminuíram 5,5% nas lojas de varejo e 1,8% no Atacadão.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5%, chegando a R$ 1,87 bilhão entre outubro e dezembro. A margem Ebitda atingiu 6,7%, uma queda de 0,3 ponto, incluindo as operações da rede Big, adquirida pela empresa.

Em 2023, o Ebitda foi de R$ 5,7 bilhões, com a margem Ebitda chegando a 5,5%, uma queda de 1,3 ponto.

A empresa anunciou o fechamento de 123 lojas não lucrativas (16 hipermercados, 94 lojas Todo Dia e 13 lojas Nacional e Bom Preço), como parte da reestruturação do grupo Big, além do encerramento de unidades deficitárias de hipermercado.

Os impactos desses fechamentos já estão refletidos no balanço e influenciaram no resultado divulgado.

Os esforços para esses fechamentos resultaram em R$ 524 milhões de redução ao valor recuperável de ativos imobiliários e baixa de despesas, além de R$ 327 milhões em despesas de desmobilização, incluindo redução de preços dos estoques das lojas fechadas, custos de indenização e taxas de rescisão.

Até janeiro, 104 lojas já foram encerradas.

A bandeira Todo Dia não fará mais parte do portfólio até meados de 2024. Com o fim da operação dessas lojas, espera-se adicionar aproximadamente R$ 200 milhões de Ebitda por ano e vender os imóveis de 40 das 123 lojas encerradas, captando caixa adicional para compensar o impacto negativo das iniciativas de desmobilização.