Política

Alvo de operação da PF, Capitão Assumção se manifesta nas redes sociais: "Censura"

Capitão Assumção é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal que faz buscas contra pessoas ligadas a atos antidemocráticos em todo o País

Foto: Reprodução / Twitter

Alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (15), o deputado estadual Capitão Assumção fez uma publicação nas redes sociais após policiais cumprirem um mandado de busca e apreensão em sua residência.

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O deputado é um dos alvos de uma operação que faz buscas contra pessoas ligadas a atos antidemocráticos em todo o País, entre eles os bloqueios de estradas promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Além do Espírito Santo, a operação é realizada em outros seis estados: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina - além do Distrito Federal. 

>> Polícia Federal faz busca e apreensão em gabinetes de deputados capixabas

As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em postagem no Twitter, o deputado se defende e afirma que praticou o "terrível crime de LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO". 

Em outra publicação, Assumção postou uma foto posicionado em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), com um pano amarrado na boca e um cartaz escrito "CENSURA". Confira abaixo os tweets:

Nota da defesa

Em nota, a assessoria jurídica do Deputado Capitão Assumção, informou que:

"recebeu com espanto a ordem emanada pelo Ministro Alexandre de Moraes, oriunda de Representação da Procuradoria Geral de Justiça do ES datada de 16/09/2022 diretamente ao STF, em que, passados mais de 70 (setenta) dias, determinou na data de 10/12/2022 busca e apreensão em sua residência e em seu gabinete e outras ordens cautelares diversas da prisão, fato que por si só gera perplexidade, pois, em tese, a quem a Procuradoria deveria representar por crimes praticados por Deputados Estaduais seria o Tribunal de Justiça do ES.

Quanto ao mérito da ordem judicial, o único fato imputado ao Deputado na decisão se referiu a: a) “demonização de ministros desta Corte como “demônios” e, mormente em relação a Vossa Excelência, de “capeta” e b) “tendo inclusive repostado... o “vídeo que irritou Alexandre de Moraes“(folhas 10 da decisão).

Desta maneira, seja pela incompetência absoluta do STF, seja por não haver indícios mínimos de atitudes que tenham atingido a segurança do STF, mas tão somente divergências políticas com o Ministro Alexandre de Moraes (fato que pelo CPP deveria tornar o próprio Ministro impedido de apreciar o caso), com a finalidade exclusiva de criar constrangimento moral e político ao Deputado Estadual eleito mais votado pela direita capixaba, a defesa entrará imediatamente com recurso buscando o restabelecimento integral das suas prerrogativas de parlamentar e de cidadão".



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